Em O Trem para Branquinha, dos engenhos às usinas de açúcar no Nordeste Oriental: histórias familiares (1796-1966), livro do professor, economista e escritor Gustavo Maia Gomes, narrativas biográficas se entrelaçam a fatos históricos tecendo um registro social, econômico e político da região, sobretudo, dos séculos XIX e XX. A obra, que sai com o selo da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), marca a estreia do autor como historiador e tem lançamento marcado para o dia 05 de junho, na Livraria Jaqueira, a partir das 18h.
O livro tem prefácio da presidente da Fundação Gilberto Freyre, Sônia Freyre Pimentel, que o considera uma importante fonte para o estudo açucareiro. "A fartura de citações toponímicas, fotografias, endereços comerciais, árvore genealógica familiar e outras mais, servirão hoje e muito mais no futuro ao estudo da sociedade do Brasil", destaca. Aborda, em suas 564 páginas, as transformações do Nordeste canavieiro, dos engenhos às grandes unidades agroindustriais de açúcar, a decadência econômica rural e a evolução urbana, resgatando e contextualizando a saga de sua família, majoritariamente de proprietários engenhos de açúcar, fazendas de cana e usinas...