Programas de benefícios: o respiro no orçamento para quem precisa de remédios no Brasil
No atual momento do país, tratar da saúde é algo caro. Os planos e convênios sobem a cada ano, o serviço público não atende a demanda da população e os medicamentos pesam no bolso. No começo de 2017, o governo autorizou o aumento de até 4,76% nos produtos vendidos nas farmácias. Apesar de o Ministério da Saúde alegar que esse foi o menor acréscimo da década dentro desse segmento, quem sofre com doenças crônicas sente cada moeda gasta com a inflação. Afinal, estamos falando de uma despesa mensal fixa na vida de alguns brasileiros.
Apesar de pouco conhecidos pela sociedade, uma saída para baratear esse custo são os programas de benefícios, que chegam a abater até 70% do valor original da mercadoria. Chamados também como PBM, dão acesso aos remédios de uso contínuo e de alto valor, incentivando os pacientes a não abandonarem o tratamento. Por regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as indústrias são proibidas de fazer propaganda dessas iniciativas, pois a prática é considerada um incentivo à compra de medicamentos. Por isso, as pessoas sabem que têm direito ao desconto apenas por meio dos médicos ou dos farmacêuticos, no momento da compra.
O GoPharma, aplicativo que funciona com base na geolocalização e aponta as farmácias mais próximas do usuário, também mostra diversos programas de benefícios de laboratórios. Outra vantagem é apontar quais locais têm parcerias com esses programas, quanto cedem de redução e quais redes são credenciadas. É importante ressaltar que os clubes têm regras que podem variar de acordo com cada produto, com descontos progressivos ou o famoso "pague 2 e leve 3", o que chamamos de caixa adicional, entre outros...