Foram encontrados 448 registros para a palavra: jornal

Em gravações, Jucá fala em pacto para deter Lava-Jato, diz jornal

Semanas antes da votação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff na Câmara, em março, o atual ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), sugeriu em conversas com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma “mudança” no governo resultaria em um pacto para “estancar a sangria” atribuída à Operação Lava-Jato. As informações foram divulgadas pelo jornal “Folha de S. Paulo” na edição desta segunda-feira.

As conversas foram gravadas de forma oculta, somam 1h15min e estão sob poder da Procuradoria-Geral da República (PGR), diz o jornal. “O Janot está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho. Ele acha que eu sou o caixa de vocês”, diz Machado a Jucá. O ex-presidente da Transpetro temia que as apurações contra ele na Lava-Jato fossem enviadas do Supremo Tribunal Federal (STF) ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba...

Cemafauna inicia campanha sustentável “O que você faz com o seu jornal depois da leitura?”

“O que você faz com seu jornal depois da leitura?”. Essa é a campanha que o Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga (Cemafauna Caatinga) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) está lançando a partir dessa semana em diversos pontos da Univasf. O intuito é arrecadar jornais que não são mais utilizados pela população para serem aproveitados nos recintos e gaiolas dos animais que estão em processo de reabilitação no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS). 

Muitas pessoas são assinantes de jornais impressos ou têm o hábito de comprá-los e acabam acumulando uma grande pilha de jornais velhos em casa. Nesta época de escassez de recursos naturais e grande geração de resíduos muitas vezes jogados no meio ambiente, é necessário manter ações sustentáveis. 

Pensando nisso, o Cemafauna faz um apelo à população de Petrolina para que antes de simplesmente jogá-los no lixo possa doá-los à instituição que os utiliza, diariamente, para cobrir caminhas, forrar gaiolas e recintos dos mais de 1500 animais que estão sob os cuidados no CETAS. Por ser um potente absorvente, o papel do jornal consegue absorver odores e umidade, o que ajuda a manter esses locais sempre secos e livres de mau cheiro. 

Além da sede do Cemafauna, os principais pontos de arrecadação dos jornais estão concentrados na Univasf: recepção da Reitoria, Restaurantes Universitários (RUs) e bibliotecas dos campi Petrolina Centro e Ciências Agrárias, em Petrolina.  ..

Violência contra jornalistas na América aumentou em 2015, diz comissão da OEA

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos,  órgão autônomo da Organização dos Estados Americanos (OEA), denunciou hoje (23) que em 2015 aumentou a violência contra os profissionais de comunicação na América e informou que pelo menos 27 jornalistas foram assassinados no exercício da profissão. “O continente tornou-se uma das regiões mais perigosas do mundo para exercer o jornalismo e as agressões mais graves, como o assassinato e o rapto, tornaram-se uma das piores formas de censura”, diz a comissão no seu relatório anual sobre a liberdade de expressão. 

No Relatório da Liberdade de Expressão da Comissão exprimiu-se a preocupação pelos 27 assassinatos de jornalistas “em circunstâncias que poderiam estar relacionadas com a sua profissão”, além de mais 12 casos em que não foi possível determinar o vínculo com a profissão. A comissão, com sede em Washington, considerou “alarmante” que, pelo terceiro ano consecutivo, tenha crescido o número de assassinatos de jornalistas, uma vez que em 2014 foram registrados 25 homicídios e 18 em 2013. ..

Brasil: Jornal britânico sugere renúncia ou novas eleições para evitar retorno da ditadura

O jornal britânico The Observer, versão dominical do The Guardian, afirmou em editorial neste domingo (20) que a renúncia da presidente Dilma Rousseff é necessária, caso "ela não consiga restabelecer a calma" no país. "Uma preocupação óbvia é que esses protestos (contra e pró-governo), se saírem do controle, poderiam degenerar em violência desenfreada e no risco de intervenção pelas Forças Armadas", diz o jornal em editorial intitulado "A visão do Observer para o Brasil". No texto, é citada também a possibilidade de convocação de novas eleições. "A democracia brasileira, restaurada em 1985 depois de 20 anos de ditadura militar, não chega a ser uma planta tão robusta que não possa ser desenraizada novamente por uma combinação de fracasso político e emergência econômica. O dever de Dilma é simples: se ela não pode restabelecer a calma, tem de convocar novas eleições - ou sair". No entanto, como explicou o cientista político Rafael Cortez, em entrevista à BBC, Dilma não tem o poder de convocar novas eleições em um sistema presidencialista como o brasileiro. "O mecanismo institucional para a convocação de novas eleições aqui seria ou uma renúncia coletiva da presidente e do vice (Michel Temer) ou a cassação da chapa (Dilma-Temer) por uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em função de irregularidades na campanha. Talvez tenha havido alguma confusão com o sistema parlamentarista", afirmou. O jornal ainda ressaltou a série de problemas enfrentada pelo Brasil meses antes da Olimpíada 2016. "Por coincidência ou não, uma série de problemas sérios do país estão se agravando aos olhos do público", completa ao citar a recessão econômica, a crise política, o surto de zika, e o "alto índice de criminalidade em cidades como o Rio". Essas questões, para a publicação, podem "tirar um pouco do brilho" do evento esportivo.

Datafolha: Apoio ao impeachment de Dilma cresce e alcança 68%

O apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff cresceu oito pontos percentuais desde fevereiro e passou para 68%, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha entre os dias 17 e 18 de março. Também foram simulados cenários para as eleições de 2018, nos quais Marina Silva lidera. O levantamento também aponta que cresceu o número de pessoas que defendem que ela renuncie: de 58% passou a 65%. O percentual dos que são contrários ao impeachment passou de 33% para 27%. A reprovação ao governo Dilma também voltou ao seu nível recorde: 69% dos entrevistados consideram sua gestão ruim ou péssima, índice semelhante a agosto de 2015, considerando a margem de erro de dois pontos percentuais. Na consulta feita à época, a reprovação chegava a 71%. O aumento do apoio ao impeachment foi maior na faixa etária de 45 a 59 anos (aumentando de 52% para 68%); entre os que têm 60 anos ou mais (48% para 61%); e entre os eleitores mais ricos (de 54% para 74%). Na comparação com o período anterior ao impeachment de Fernando Collor, a pesquisa realizada nos dias 2 e 3 de março, um mês antes de ele ser impedido, alcançava 75% de aprovação à medida. Os contrários ao impeachment eram 18% e 7% não sabiam opinar.

..

Ministro diz a jornal que não tolerará vazamentos da PF; entidades reagem

O novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, disse, em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo” publicada neste sábado (19), que não vai tolerar vazamentos de investigações e disse que, se “cheirar” vazamento por um agente, a equipe inteira será trocada, sem a necessidade de ter prova.

O presidente da Associação de Delegados da Polícia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Miguel Sobral, reagiu às declarações do novo ministro dizendo que a entidade não compactua com vazamentos. A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) informou à "Folha" esperar que a gestão do novo ministro foque na busca do equilíbrio dos ânimos internos da PF. Aragão é ligado ao PT e tomou posse na quinta-feira (17) no lugar do ex-ministro Wellington César Lima e Silva, que ficou apenas 11 dias no cargo após uma polêmica por ser integrante do Ministério Público – condição que acabou impossibilitando a sua permanência na vaga.

"A primeira atitude que tomo é: cheirou vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada, toda. Cheirou. Eu não preciso ter prova. A PF está sob nossa supervisão. Se eu tiver um cheiro de vazamento, eu troco a equipe. Agora, quero também que, se a equipe disser 'não fomos nós', que me traga claros elementos de quem vazou", disse. O presidente da ADPF rebateu: "Nós lamentamos profundamente as frases do ministro da Justiça, que disse que trocará a equipe da investigação Lava Jato sem qualquer prova, sem qualquer apuração, sem qualquer indício de que há vazamento”, afirmou Sobral. Ele disse, ainda, a entidade avalia tomar medidas judicias para evitar qualquer tipo de afastamento sem prova.

O presidente da Fenapef, Luís Boudens, afirmou em comunicado que "é compreensível a preocupação do novo Ministro da Justiça, Eugênio Aragão, embora isso não atinja a autonomia investigativa da Polícia Federal". Após manifestação das entidades, o ministro divulgou nota na qual afirma que "dará todo apoio e amparo ao cumprimento da nobre missão policial". "A Polícia Federal é reconhecida pelo profissionalismo e eficiência de sua atuação, que deve ser aprimorada e apoiada permanentemente. [...] Verificada a existência de procedimento irregular ou com suspeição fundada de irregularidade, é dever da autoridade supervisora afastar o risco ao devido processo legal, de maneira a garantir os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos."..

Vale do São Francisco ganha mais um programa jornalístico

Estreia neste sábado, 20 de fevereiro, na Petrolina FM (98,3), o programa ‘Petrolina  Notícia’ com produção e apresentação do radialista Kaleb Alencar (foto). O programa disponibilizará aos ouvintes um resumo dos principais fatos da semana de uma maneira inovadora e haverá interação entre ouvintes e apresentador através do telefone ou das redes sociais.

“Após 18 anos de estrada, estou prestes a ver um sonho se tornando realidade, e a melhor coisa é poder através da comunicação ajudar a mudar a realidade de nossa população, reivindicando e cobrando de forma justa”, comentou o radialista...

Novo delator da Lava Jato confirmou pagamento de propina a Mário Negromonte, diz jornal

Um novo delator da Operação Lava Jato teria confirmado o pagamento de cerca de R$ 18 milhões em propina ao ex-ministro Mário Negromonte e ao ex-deputado José Janene (PP), morto em 2010. De acordo com a Folha de S. Paulo, Frank Geyer Abubakir é ex-presidente e acionista da petroquímica Unipar Carboclorol e informou que o repasse ocorreu após a criação da petroquímica Quattor, fruto de sociedade entre a Unipar e a Petrobras. Abubakir teria contado ao Ministério Público Federal (MPF), em depoimento dado em novembro, que procurou Negromonte e Janene para tentar "manter a Unipar no Mercado". Janene teria pedido R$ 18 milhões pelo "suposto fato de o PP e de ele próprio terem dado apoio político à empresa Unipar". Apesar de não concordar com o valor, o empresário teria sido alvo de chantagem do então deputado.

Ainda de acordo com o delator, Janene continuou a extorqui-lo mesmo após o pagamento. Abubakir admitiu que, temeroso, fez novos repasses ao ex-deputado. O episódio confirma os depoimentos do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Os advogados de defesa de Negromonte, hoje conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), negaram o recebimento de propina e informaram que o ex-ministro "não recebeu qualquer valor para intermediar a criação da Quattor". Procurado nesta sexta (5), Negromonte informou que não poderia comentar porque não teve acesso à delação premiada de Frank Abubakir. A Unipar Carbocloro informou que não vai comentar...

Dilma Rousseff cogitou deixar o PT e criar governo suprapartidário, diz jornal

A presidente Dilma Rousseff cogitou se desfiliar do PT e organizar um governo suprapartidário em dezembro do ano passado, segundo a Folha de S. Paulo. O auge do desgaste entre o Palácio do Planalto e a direção do partido teria acontecido em meio às sessões do Conselho de Ética da Câmara para decidir se teria sequência o processo que pode levar à cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB). O Planalto queria que os três deputados do PT que integram o colegiado votassem contra o andamento do processo, para evitar que Cunha acatasse um dos pedidos de impeachment contra Dilma. No entanto, o presidente da sigla, Rui Falcão, pressionou os parlamentares a votarem contra o presidente da Câmara.

A crise econômica e política, além dos desdobramentos da Operação Lava Jato já haviam desgastado a relação entre as duas partes. Dirigentes petistas apontavam inclusive que a presidente era a responsável por "afundar" o partido. Ainda segundo a Folha de S. Paulo, a desfiliação de Dilma do PT foi discutida dentro do Planalto, mas ela avaliou que a decisão poderia provocar o seu isolamento e desistiu da opção. Apesar disso, o governo e o PT seguem mais afastados atualmente do que há um ano...