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Em 2017, pequenos negócios baianos geraram cerca de 12 mil empregos

Puxando a geração de emprego na Bahia, as micro e pequenas empresas (MPE) do estado acumularam saldo positivo de 11.911 empregos em 2017, de janeiro a outubro. O saldo é o maior do Nordeste no período, com os pequenos negócios do Ceará em seguida, com 8.993 postos criados. Os dados são de levantamento feito pelo Sebrae com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), fornecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 

O resultado positivo é animador para o universo dos pequenos empreendedores. Em outubro de 2016, por exemplo, os pequenos negócios do estado haviam registrado a perda de 1.746 vagas de emprego. Já no mesmo mês, em 2017, os dados apontam a criação de 1.878 vagas de emprego pelas MPE baianas, concentradas em sua maioria nos setores de comércio e serviços. Entre as médias e grandes empresas (MGE), o saldo no período ainda é negativo, com menos 4.683 postos de trabalho...

Corrupção atrapalha empresários de pequenos negócios

Nem o desemprego, nem a recessão ou a alta taxa de juros. O problema que mais atrapalhou os empresários em 2017 foi a corrupção. Pesquisa inédita do Sebrae mostra que 31% dos empreendedores entrevistados apontaram a corrupção como o principal obstáculo enfrentado em 2017, seguido pelo desemprego alto (25%) e pela taxa de juros elevada (17%). Para 52% dos donos de pequenos negócios, o ano que termina foi pior do que 2016. 

"É a primeira vez que a pesquisa registra a corrupção como o item mais citado. Isso mostra que falta ao empresário brasileiro confiança na política pública e isso está impactando na gestão do seu negócio. Menos confiante no ambiente político, o empreendedor aponta a corrupção como causa principal para não atingir o desempenho desejado em sua empresa", analisa o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. ..

FIEPE realiza palestra 'Gestão Financeira para Pequenos Negócios' em Petrolina

Segundo dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), os negócios de pequeno porte respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no Brasil e por 27% do Produto Interno Bruto (PIB). Foi pensando nesta importante parcela da economia que a Unidade Regional Sertão do São Francisco da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) realizou nesta sexta-feira (7) a palestra 'Gestão Financeira para Pequenos Negócios'.

Ministrada pelo professor e especialista em finanças empresariais, Felipe Dantas, a palestra começou chamando a atenção do público para os balanços, análises horizontais, verticais, os índices de liquidez e rentabilidade das empresas. Depois de falar sobre o planejamento financeiro, Felipe Dantas explicou pontos importantes do custo e formação de preços, a exemplo dos gastos, investimentos, despesas, perdas e desperdícios...

Pequenos negócios evitam agravamento do desemprego no país

As micro e pequenas empresas brasileiras, com faturamento até R$ 3,6 milhões em 2016, evitaram o agravamento do desemprego no Brasil. Elas são responsáveis por mais da metade dos empregos com carteira assinada (52% do total) e encerraram 281 mil vagas durante o ano passado. Já as médias e grandes empresas, que respondem por 48% dos empregos formais, demitiram 1,32 milhão de pessoas, número quase quatro vezes superior.

Os dados são de levantamento feito pelo Sebrae, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Em quatro meses de 2016 (janeiro, maio, agosto e setembro), as contratações superaram as demissões nos pequenos negócios. Mesmo assim, o saldo de empregos entre as micro e pequenas em 2016, negativo em 281 mil, foi 35% pior do que o resultado em 2015. O setor que mais registrou fechamento de vagas foi o da Indústria da Transformação (-119,9 mil), seguido pela Construção Civil (-116,9 mil) e pelo Comércio (-91,3 mil vagas)...