Novo sistema de Gerenciamento de Leitos e de Internação de Urgência é implantado na sede de Juazeiro

Com objetivo de melhorar a qualidade das regulações e da avaliação dos médicos reguladores, frente às solicitações de transferências de pacientes para internamentos, foi implantado um novo sistema de Informação de Gerenciamento de leitos e de Internação de urgência - SUREM, que começou a funcionar esta semana no município. O programa foi desenvolvido pelo governo da Bahia, também foi aprovado e aceito pelo governo do estado de Pernambuco.

O novo sistema de Informação de Gerenciamento de Leitos e de Internação de Urgência vai poder realizar a busca para regulação de transferência de pacientes tanto na central regional, nos hospitais de Juazeiro e Petrolina como também em hospitais de Salvador e Recife. Além disso, os representantes das centrais vão poder gerar relatórios mensais ou diários para saber qual o município que está pedindo mais solicitações de regulações, o que cada município solicita mais, tempo de espera, e também ter o controle de execução dos pedidos das centrais, entre outras demandas...

Bahia é quinto estado que mais perdeu leitos de internação do SUS nos últimos oito anos

Mais de 1,9 mil leitos de internação da rede pública foram desativados na Bahia nos últimos oito anos. O estado ocupa o quinto lugar em redução de leitos no levantamento realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a partir de dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde. 

Em maio de 2010, a Bahia tinha 25,1 mil leitos para uso exclusivo do Sistema Único de Saúde (SUS). O número caiu para 23,2 mil em 2018. O estado apresenta dados melhores que Rio de Janeiro (9,5 mil leitos fechados), São Paulo (7,3 mil), Minas Gerais (4,2 mil) e Goiás (1,9 mil). 

Entre as capitais, Salvador ocupa posição de destaque positivo. Com um pequeno acréscimo de 314 no período analisado, é a quarta capital em aumento de leitos: 5,2 mil em 2010, contra 5,5 mil em 2018. Apenas Recife (534), Porto Velho (354) e Cuiabá (346) tiveram maior incremento.

De acordo com o levantamento, 22 estados e 18 capitais brasileiras perderam leitos nos últimos oito anos. "Essa conta é a senha para distorções. Enquanto os gestores seguem fechando leitos em todo o país, milhares de brasileiros aguardam na fila do SUS para realizar uma cirurgia eletiva, conforme demonstrou estudo divulgado pelo no fim do ano passado", criticou em nota o presidente do CFM, Carlos Vital.
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