Crônica: Jurani Clementino, Valdir Teles e as cantorias em Queixada
Eu era um meninote ainda e quase nem saía de casa. Nem precisava porque, para minha sorte, a residência de meu pai era próxima a casa de seu Tico Leandro e, da rede mesmo, eu escutava os cantadores em seus desafios, suas canções, executando os motes, atendendo aos pedidos do público, dedilhando aquelas violas afinadas.
Ali, eles varavam a noite debulhando versos. Cantoria de pé de parede realizada no sítio Queixada. Poesia improvisada seguida de aplausos entusiasmados. Foi dessa forma que conheci a arte poética de Valdir Teles, porque, por ali, ele esteve algumas vezes...