Com dinheiro ou seu dinheiro, eu brinco. Esse é o enredo que a Mangueira vai levar para a Marquês de Sapucaí este ano. Além de uma crítica ao corte de recursos repassados às escolas de samba pela prefeitura do Rio, a Verde e Rosa vai trazer de volta um carnaval popular do tempo em que o apoio financeiro não era condição principal para a alegria do folião – nem na rua, nem nos desfiles, desde o seu início, nos anos 30 na Praça Onze, e depois na Avenida Presidente Vargas (no Centro), até chegar à Marquês de Sapucaí, nos anos 80.
No comando do barracão da Estação Primeira de Mangueira, o carnavalesco Leandro Vieira disse que a manifestação popular volta a marcar o seu espaço na festa. “O meu carnaval é um carnaval de liberdade, que aproveita este momento para dizer que o carnaval é uma festa. Acaba criticando não só o prefeito, porque o carnaval da Mangueira levanta a bandeira dos valores próprios da cidade do Rio de Janeiro, mas também critica a própria gestão das escolas de samba”, indicou...