As frentes trabalhistas, sindicatos, movimentos sociais e partidos políticos foram para as ruas para protestar no Dia do Trabalhador, nesta terça-feira (1), com foco na defesa da democracia, dos direitos trabalhistas e previdenciários e contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), que viajou para Curitiba para acompanhar as manifestações na cidade onde o ex-presidente está sendo mantido preso, o dia é "atípico", "o 1º de maio deste ano, com Lula preso representa mais um ataque aos direitos dos trabalhadores". Em todo o país, manifestantes tomaram as ruas para ampliar os debates sobre a "ilegalidade" da prisão do líder petista, contra a violência no campo e na cidade, e pedindo justiça para o crime contra a vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, assassinada em março deste ano.
"Queremos Lula livre. Viemos engrossar as fileiras da resistência em Curitiba e passar o dia do trabalhador e da trabalhadora com o nosso presidente Lula. Lula representa uma classe inteira e, por isso, é nossa tarefa lutar por sua imediata liberdade. É pelos trabalhadores e trabalhadoras, é pela democracia", frisa Valmir - direto da capital paranaense. Ele completa dizendo que os atos pelo país têm também como pauta central o repúdio à perda de direitos, e cita como exemplo a retirada dos trabalhistas, e o repúdio ao projeto político privatista de Michel Temer (MDB). "Não permitiremos que a Eletrobrás, patrimônio do povo brasileiro, seja privatizada. Isto fere a nossa soberania e ataca o povo brasileiro que pode vir a pagar mais pela energia elétrica". ..