Caiu a tarde sobre um viaduto. Desencarna hoje a poesia de Aldir Blanc
A embriaguês do poema, trajado de luto, na corda bamba bambeia seguindo o funeral de um lavrador de canções. A tristeza cai em um mata-borrão, que suga cada gota de lágrima, que escorre por sobre as rugas do tampo do violão de João.
Desencarna hoje a poesia de Aldir Blanc, e as nuvens que chupavam as manchas torturadas de um Brasil inerte, escurecem para chover na cova, e florir a lápide do maior compositor da música brasileira...