Cármen Lúcia manda PGR investigar se Abin ajudou Flávio Bolsonaro
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (18/12) que a Procuradoria-Geral da República investigue se a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) produziu relatórios com informações e estratégias para o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, se defender no processo em que é acusado de receber parte do salário de funcionários de seu gabinete, prática conhecida como "rachadinha".
Em sua decisão, a ministra afirmou que os fatos, revelados pela revista Época, "pelo menos em tese, podem configurar atos penal e administrativamente relevantes (prevaricação, advocacia administrativa, violação de sigilo funcional, crime de responsabilidade e improbidade administrativa)". Ela atendeu a um pedido de ação proposta pelos partidos PSB e Rede Sustentabilidade...