Artigo: Um Carnaval a menos, ruas vazias, sem adereços coloridos será sempre uma tristeza
No calendário festivo brasileiro, o tão aguardado mês de fevereiro do ano de 2021, finalmente chegou. Infelizmente sob o impacto da pandemia aterrorizante que ceifa vidas, soprada pelo vento malfazejo que emana do planalto central do Brasil. É uma bafagem quente e excrescente que se espalha e que afugenta a alegria, exalada pelo Messias do mal.
No Rio de Janeiro, surdos, repiques e tamborins silenciados, no sambódromo sem escolas e sem o esplendor vermelho e branco do Salgueiro. Em Salvador, o canto afro do Ilê Aiyê, o batuque estilizado do Olodum e o frevo eletrificado dos trios, emudecidos e sem banho de cheiro no ar...