410 mil vidas me separam do presidente, diz Mandetta em CPI da Covid
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou, em depoimento durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, nesta terça-feira (4/5), que intensificou as críticas ao Executivo após deixar o governo. Segundo ele, antes, a tentativa era de construir pontes e orientar o presidente da República, Jair Bolsonaro, o que funcionava por alguns dias, antes que o mandatário começasse a provocar aglomerações e espalhar desinformação sobre o combate ao vírus.
Mandetta respondia a um questionamento do senador Angelo Coronel (PSB-BA). Ele afirmou que 410 mil mortes o separam de Jair Bolsonaro. “Cada vez que se conversava com o presidente, ele compreendia. A gente falava que não se pode aglomerar, que tem que usar o álcool em gel, e ele compreendia e falava que ia ajudar. Só que se passavam dois ou três dias e ele voltava a aglomerar”, lembrou...