ARTIGO - MACERAR A GARGANTA DO INFERNO!

A “boca da maldição” que inferniza a Segurança Pública está nas fronteiras, o que é cediço por todos os serviços de inteligência dos organismos policiais.

O tráfico ilícito e drogas afins, como também contrabandos de armas potentosas que enchem o país tem entrada grátis – livres como o condor no céu – com os bandidos, sem nenhum sinal de basta.  É preciso que se vá às “células destruidoras”, não as permitindo fôlego a bem da tranquilidade social. Jamais anunciar com antecedência a operação a ser feita, haja vista, que o elemento surpresa é a melhor arma.

Agir somente pelas “beiradas” é mesmo que se “malhar em ferro frio”. Os inimigos da ordem são renitentes e de um atrevimento descomunal e ousado. A altivez é necessária, para não se findar em descrédito perante a população que vive em pânico à procura de uma solução de imediato.

Como brasileiro, e, tendo o direito constitucional de opinar, espero que a Segurança Pública prevista no art. 144 da Constituição Federal, composta pelas polícias federal – polícia rodoviária federal – policiais civis - polícias militares e corpos de bombeiros que seja olhada pelos governos como útil à sociedade, devendo ter condições dignas de trabalho, bem aparelhada, serviços tecnológicos e armamentos que possam enfrentar os inimigos da família brasileira sem risco de perdas humanas e que também tenha salário que atenda ao peso da responsabilidade que carrega nesse ofício nobilitante e mal recompensado.

De acordo com & 6º do art. 144 da Carta Magna, os policiais militares e os corpos de bombeiros são forças auxiliares e reserva do Exército Brasileiro. Organismos policiais que constituem a Defesa da nossa Pátria a qual queremos com fervor!

O art. 5º cap.I - inc.IV da C. Federal: (é livre a manifestação de pensamento sendo vedado o anonimato). Pensar não paga imposto nem constitui crime! Com todas as vênias gostaria que as Forças Armadas: Exército – Marinha e Aeronáutica, estas, instituições nacionais e permanentes, que em conjunto elaborassem um plano estratégico de modo que destruíssem para sempre as “células malditas” que afligem não somente o Rio de Janeiro, bem assim outros estados, operando nas fronteiras do Brasil por onde realmente entram o infortúnio: armas, drogas afins, etc, que intranquilizam a população brasileira.

Creio no Glorioso Exército Brasileiro (EB), força terrestre que tem meios para contribuir muito bem em favor da nossa paz interna, espremendo a “Garganta do Inferno”, impedindo a entrada das ervas daninhas, armas e munições.

Cabe à Marinha Brasileira (Marinha de Guerra) e a Aeronáutica, respectivamente, vigilantes da costa marítima brasileira com 7.367KM, banhada a leste pelo Oceano Atlântico, e, o espaço aéreo, ocupando postos de conformidade à situação, dentro da estratégia, estudos, pois são duas instituições respeitadas e de honrosos serviços prestados à nossa Pátria.

Ainda, concernente ao EB, data vênia, poderia descentralizar algumas unidades sediadas no interior do país, instalando-as ao longo da fronteira seca, que é muito extensa, um corredor fácil para o acesso de armas, munições e drogas afins.

De bom alvitre um contingente maior na região amazônica, recrutando os nativos, bem assim criar unidades indígenas em grande escala, visto que se trata de um terreno de grande extensão cobiçado internacionalmente. Como também postos sofisticados que poderão ser excelentes ao patrulhamento terrestre e espacial em operações de alto valor tático.

Não se esquecendo, que as tropas sediadas nas fronteiras, principalmente no norte do país são ideais para os exercícios de maneabilidade e de guerrilha, pois precisamos desta tática de guerra por ser importante em uma eventual situação, porque, as forças antagônicas podem estar ocultas, apesar das guerras serem, hoje, tecnológicas, diminuindo, desse modo, a necessidade tamanha da rainha das armas que é a Infantaria. Por isso, a tendência é encurtar o efetivo das forças armadas em todo mundo, volvendo-se para aumento da tecnologia e serviço de inteligência, ao invés de ocupar o território do vencido, desaparecendo, portanto, o corpo a corpo, teste a teste ou a chamada baioneta calada onde se encaixa o sabre na boca do fuzil ou do mosquetão.

É trivial e matemático, macerando a “Garganta do Inferno”, destruindo o mal pela raiz, logicamente cessa a tensão nervosa da família brasileira e o sossego social virá a resplandecer intensamente e os organismos policiais, por certo, terão mais alívio quanto às medidas preventivas e repressivas.

“Meu ofício é dizer o que penso!” (Voltair)

Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM\RR – Cronista – Bel em Direito – Membro da ABI\Seccional Norte – Escritor – Membro da Academia Juazeirense de Letras.