Mais de 20 merendeiras que prestam serviços à empresa Premium contratada pelo Governo do Estado pararam as atividades desde ontem segunda-feira (12). Elas fazem parte do grupo de mais de 160 profissionais que reclamam de atrasos constantes no pagamento dos salários, falta de vale- transporte que as profissionais não recebem desde agosto de 2017, vale alimentação atrasado há três meses e salário família que nunca foi pago.
As merendeiras se reuniram na Gerencia Regional de Educação, e conversaram com a gestora Anete Ferraz, sendo orientadas a voltarem ao trabalho. Também conversaram com o presidente do Sindicato da categoria, João Soares, Elas querem resolver a situação que se arrasta desde que a empresa Premium assumiu o contrato com o estado. Para as merendeiras, meses de angústia e nenhuma solução. Rosinaide Farias trabalha na Escola do N6 e desde agosto está sem vale- transporte. “Estou pagando para trabalhar porque a empresa nunca deu vale- transporte”, diz a merendeira.
A vereadora Cristina Costa, do Partido dos Trabalhadores esteve com as merendeiras, e também se reuniu com João Soares, presidente do sindicato Siemaco. Soares explicou que mobilizou a empresa através do Ministério Público do Trabalho, e agora partiu para a Justiça do Trabalho. “Nós vamos exigir que a empresa que tem Sede em Recife, tenha um representante em Petrolina.” Explicou Soares. O advogado do Sindicato Eric Mentor, explicou que pediu na Justiça do Trabalho de acordo com a nova lei trabalhista, que multe a empresa por danos morais, pelo atraso no pagamento dos salários das merendeiras. A audiência está marcada para o dia 02 de Abril deste ano, às 14h20.
Cristina Costa disse que se preciso for, também aciona o SINTEPE – Sindicato dos Profissionais em Educação de Pernambuco. “a situação das merendeiras interfere no desempenho dos profissionais em educação. O governo precisa resolver definitivamente essa questão”, declarou Costa.
Ascom Vereadora Cristina Costa – PT
0 comentários