Neste sábado 10 de março, são dois anos e três meses do assassinato da menina Beatriz. O assassinato ocorreu dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Internautas através das redes sociais iniciaram uma cobrança as autoridades que investigam o caso. Eles cobram ações do Ministério Público e da secretaria de segurança pública do Estado de Pernambuco.
Sem se identificar, um dos internautas exibiu a insastifação com o ritmo das investigações. Segundo ele, a polícia ao "invés de tentar pegar o suspeito que está nas imagens e que nunca vão achar, eles deveriam pegar os suspeitos e quem apagou as imagens das câmeras do colégio e quem são e através deles descobrem quem é o suspeitto onde se encontra quem é o mandante e qual a motivação? Cara te garanto se fosse aqui em São Paulo a Polícia já tinha dado uma resposta"
No início as investigações, em 2016, a Policia declarou que existia cinco funcionários suspeitos de envolvimento no assassinato de Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, morta no dia 10 de dezembro de 2015, a facadas durante a festa no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina. Segundo reportagens da época estes funcionários foram demitidos da escola em 2016.
Também em 2016, durante a coletiva, o delegado Marceone Ferreira disse que três chaves da escola, possivelmente utilizadas pelos suspeitos para abrir portões como rota de entrada e fuga no dia do crime, foram roubadas do colégio 10 dias antes do homicídio. Antes de desaparecer, as chaves teriam passado por um segurança e dois assistentes diciplinares. O sumiço foi registrado no final do dia 30 de novembro, pela direção da escola em um livro de ocorrências.
Até o momento, as investigações apontam que pelo menos cinco pessoas tenham envolvimento na morte de Beatriz. Sendo quatro homens e uma mulher. Um dos homens aparece nas imagens da cobertura oficial do evento, visivelmente nervoso, perto do horário do crime. Outro negou ter estado dentro da quadra, mas imagens da festa mostram o contrário. Um outro caso chama a atenção: as imagens gravadas no circuíto interno do Colégio foram apagadas.
O terceiro suspeito pediu para não trabalhar dentro da quadra no dia da formatura e disse à polícia que não esteve em momento algum no local, mas testemunhas o viram na festa. O quinto suspeito, um vigilante, foi visto entrando em uma sala vazia, onde ficou cerca de 1h40, quando deveria estar em outro setor.
Imagens mostram que Beatriz saiu de perto dos familiares, por volta das 22h08 do dia 10 de dezembro, noite em que ocorreu a festa de formatura do colégio, quando pediu para ir até o bebedouro, localizado na parte inferior da arquibancada e não retornou mais. O corpo da menina foi encontrado por volta das 22h50, em uma sala de material esportivo que estava desativada.
Dois anos e três meses a Polícia ainda não prendeu ninguém.
A redação deste Blog, deixa o espaço aberto para a delegada e investigadores responsáveis pelo Caso Beatriz, se pronunciarem sobre o andamento das investigações.
Redação Blog Geraldo Jose Foto: Ney Vital
12 comentários
10 de Mar / 2018 às 07h13
A Justiça eh lenta para os ricos e o caso Beatriz...
10 de Mar / 2018 às 09h09
JUSTIÇA E PARA TODOS. SO QUE NÃO.
10 de Mar / 2018 às 09h16
Geraldo, o caso da menina Beatriz é de longe o crime mais monstruoso que ocorreu em nossa região. Realmente existem "forças" impedindo sua solução, mas a pergunta que não quer calar ..... porque os pais ainda não processaram a escola? A escola tem a obrigação de manter a segurança de seus alunos e visitantes, ainda mais pelo valor absurdo que cobra na mensalidade. Além disso, ficou demonstrado que a escola dificultou as investigações. Mesmo assim, nenhuma ação indenizatória foi protocolada contra a escola. Acho muito estranho isso!
10 de Mar / 2018 às 09h23
Caso Beatriz. A sociedade de juazeiro e petrolina agredida a cada dia e a Justiça dormindo em Berço Esplendido. Queremos Justiça. Ainda bem que Deus colocou no mundo um meio de comunicação que Faz prestação de serviço em busca de Justiça.
10 de Mar / 2018 às 10h52
Que adianta processar pessoa jurídica ? Trabalhadores estão perdendo seus direitos trabalhista neste País... quanto mais um órgão coligado ao Papado. O que os Pais e a comunidade quer, é ver esses demônios em pessoas físicas na cadeia.
10 de Mar / 2018 às 10h55
Incompetência da polícia de Pernambuco? Falta de recursos da? Proteção para certas pessoas e instituições? Ficam as perguntas na cabeça da população!
10 de Mar / 2018 às 11h22
Vamos orar a Deus para que esse caso seja desvendado. A família e sociedade precisam de uma resposta. A família da pequena já demonstrou ser da paz.
10 de Mar / 2018 às 11h33
O que esperam, um milagre? A perícia de uma forma geral no país é precária pela falta de investimento e consequentemente estrutura. Aqui na região esse quadro é ainda mais frágil e, analisando as informações que se tem sobre o caso, a cena do crime foi prejudicada, o que dificulta ainda mais. Deixem a Beatriz descansar e seguir o caminho dela no plano espiritual, ficar colando cartazes e provocando pressões ineficazes não vai levar a nada. Prefiro não acreditar que isso se tornou meio de conseguir dinheiro, isso sim, seria mais desumano que o próprio homicídio monstruoso.
10 de Mar / 2018 às 12h05
Prezado Geraldo, este Blog tem sido a única alternativa de cobrança nos meios de comunicação. Este delegado na época tirou férias. Como pode uma coisa dessas. Deus que Abençoe estes Pais. Muita dor no corpo e alma.
10 de Mar / 2018 às 12h34
Os policiais e investigadores do DHPP de Pernambuco estão de parabéns pela competência de não conseguir desvendar um crime que ocorreu em uma escola que é. Intitulada a mais renomada da cidade de Petrolina. Se fosse em outro país duvido que esta escola estaria aberta. Pois se trata de um local sem segurança alguma.
10 de Mar / 2018 às 22h20
olha! um absurdo esse assassinato e até hoje nenhuma solução, dou nota zero a polícia e ajustiça pernambucana que nunca eluçida uma barbarie dessa, meu Deus!
11 de Mar / 2018 às 20h56
Eu cá comigo fico observando quantos erros foram cometido nesta investigação . O primeiro retrato falado que fizeram eu falei logo" este cara não existe na face da terra "um foto que parecia mais um pré histórico do que um ser humano. e por último veja uma imagem de uma pessoa se movimentando para la e pra cá na rua . com esta imagem não prova nada e muito menos coloca este elemento na cadeia . Os pais desta criança tem que lutar para federalizar este caso. Porque não querem q seja federalizado ?Alguns casos q a Policia Civil não teve competência para solucionar a Polícia Federal resolveu.