Aconteceu nesta quarta-feira, 28, a 108º edição da Caravana da Saúde no Bairro Argemiro. O programa foi criado há três anos e desde então leva para os bairros e distritos da cidade atendimento especializado de saúde como ortopedia, endocrinologia, cardiologia, odontologia, atendimento clinico, realização de exames laboratoriais, eletrocardiogramas. Além disso, é realizada atualização do recadastramento do Bolsa Família pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade – SEDES.
Com o objetivo de sanar as demandas reprimidas de especialidades médicas nas Unidades Básicas de Saúde é que a caravana vem se consolidando a cada edição e a UBS do Argemiro registrou 235 atendimentos.
“Durante todo o tempo que participo da Caravana da Saúde, já são mais de 50 edições, pude observar que muitos problemas e agraves de doenças em pacientes poderiam ter sido evitados com cuidados diários. Estou aqui como médica e com esta função além de transcrever os tratamentos também converso e explico que só os medicamentos não operam milagres, as pessoas têm que entender que precisam seguir as recomendações médicas”, esclareceu Dulce Ribeiro, médica e vice-prefeita.
Uma das pacientes foi a trabalhadora rural Darneide de Jesus Ribeiro que buscou atendimento para ortopedista. “A minha agente de saúde falou que tinha hoje esse mutirão e eu vim para mostrar ao ortopedista uns exames e avaliar algumas dores que eu estou sentindo. Cheguei cedo, peguei minha ficha e muito bem atendida”, explicou.
Pela primeira vez a moradora Andrelina Cirilo falou que participa da caravana da saúde e que foi bem atendida pela equipe. “Eu trouxe meu filho para o atendimento, é a primeira vez que estamos aqui neste programa e eu acho bem positivo. Precisava acontecer com mais freqüência, mas sabemos também que o município é grande e outras comunidades também precisam. Espero que esse programa seja ampliado e atenda as necessidades de todos”, descreveu.
A aposentada Maria Francisca Monteiro, 79 anos, foi para a unidade para fazer exames laboratoriais acompanhada da filha. “Eu vim para o posto caminhando e, logo quando cheguei já fui atendida. Espero ficar boa com a ajuda de Deus e dos médicos, que vão me ajudar a melhorar com as consultas e exames. Tenho problema na coluna, ando curvada, mas virei sempre que tiver atendimento como hoje”, pontuou.
Débora Sousa/ SESAU
1 comentário
28 de Feb / 2018 às 18h18
CARO REPORTER, GERALDO JOSÉ. SOU USUARIA DO POSTO DE SAUDE DO CAIC, QUE ALEM DAS PRECARIEDADES DO PREDIO IMPROVISADO DESDE A GESTÃO DE BANDEIRA, NUM ESPAÇO CEDIDO PELO COLEGIO DO MESMO NOME, SEM VENTILAÇÃO, SEM SEGURANÇA(15 ARROMBAMENTOS), SALAS, BANHEIROS E BANCOS DANIFICADOS. E PRA COMPLETAR ESTAMOS SEM MEDICO A 05 MESES. COMO PODEMOS CONVIVER COM ESSE DESCASO?