O PSB tenta reverter no Supremo decisão do TSE que permitiu aos candidatos financiarem suas campanhas neste ano com dinheiro do próprio bolso até o valor limite previsto para cada cargo. A norma da Corte Eleitoral foi publicada último dia 2. O partido avalia que a resolução do tribunal, na prática, não colocou limite para o autofinanciamento, o que beneficiará os mais ricos. Isso porque os candidatos ao Planalto podem gastar até R$ 70 milhões de recurso próprio. Quem concorre ao governo, até R$ 21 milhões, dependendo do Estado.
O artigo 29 da resolução 23.553 do TSE estabelece que os candidatos a deputado federal poderão se autofinanciar até R$ 2,5 milhões. Para os estaduais, o limite é de R$ 1 milhão. O advogado Rafael Carneiro, que atua para o PSB, diz que o fato de o TSE definir que o candidato pode pagar do próprio bolso o teto permitido para financiar a campanha “coloca em risco a paridade de armas no processo eleitoral e a própria democracia”. No último pleito municipal, de cada cinco prefeitos eleitos, um é milionário. “Quanto mais dinheiro o candidato tem, mais ele investe na própria campanha e, por conseguinte, mais chances ele temde vencer”, diz Carneiro.
1 comentário
14 de Feb / 2018 às 10h40
Isso vem acontecendo no Brasil há muito tempo. Existem determinados ricos que não dão uma bala-doce a uma criança, mas quando se candidatam viram Papai Noel, dando espécie de presentes e fazendo propina para receber em troca o voto, e isso tem funcionado muito bem, para Vereador, Prefeito, Deputado Federal e Deputado Estadual. Quem gasta dinheiro na compra de votos dificilmente perde eleição. Com essa regra funcionando só serão eleitos burgueses, celebridade, nobres, os financiados por igrejas, por Crime Organizados e por Sindicatos. Os eleitores serão os plebeus para eleger essa raça.