Com a economia do País ainda tentando se reestabelecer, muita gente está aproveitando o Carnaval para ganhar um dinheirinho extra e até mesmo bancar as despesas dos dias de folia com o próprio lucro obtido. A venda de lanches e bebidas ainda é a atividade mais tradicional. Mas tem outras alternativas que chamam atenção pela criatividade.
O casal de artísticas circenses e educadores sociais Jaqueline Trindade e Michel Gomes, por exemplo, recorreu aos pincéis e brilhos para oferecer maquiagem no meio da rua. O salão improvisado cobra R$ 5 pela arte em crianças e R$ 10 em adultos. Tem um catálogo de sugestões, mas o cliente é quem manda e pode escolher qualquer desenho. “Fomos pensando em algumas ideias e essa agradou bastante. É o terceiro ano que fazemos e é uma forma de brincar sem gastar”, conta Michel, revelando que dá para tirar entre R$ 100 e R$ 150 por dia.
Já o caricaturista Luiz Carlos está estreando neste ano com seu negócio itinerante. Além de vender desenhos de personagens famosos, como Chiquinha, do seriado Chaves, e personalidades, a exemplo do cantor Roberto Carlos, ele também confecciona na hora a caricatura dos foliões. “Amo fazer caricaturas, é algo divertido, assim como o carnaval. Acho que tem tudo a ver. Espero que dê certo”, torce ele, que é baiano, mas mora no Recife há 14 anos. Os desenhos custam R$ 10.
Até personagens clássicos do Carnaval de Pernambuco, como integrantes de maracatus e papangus, estão lucrando. De forma singela, eles cobram cachê para sair nas fotos com aqueles que querem registrar a beleza das suas fantasias.
Folha Pernambuco Foto Arthur Souza
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