No último dia 06, o Blog Geraldo José denunciou a destruição de um imóvel tombado por integrar o patrimônio histórico da cidade, localizado na Avenida Dr. Juvêncio Alves, nº 100.
Na quarta-feira (07), através de nota a Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (SEMAURB) informou que "a demolição do prédio histórico localizado à Rua Juvêncio Alves, Centro, foi embargada e a demolição paralisada. A Secretaria de Cultura, Turismo e Esporte informa também que o prédio é patrimônio da cidade, conta parte da história da cidade e não deve ser demolido, mas restaurado, preservando sua cultura e identidade".
Na manhã deste domingo (11) leitores do Blog informaram à nossa redação que o processo de demolição do prédio está em andamento e sem a interferência de qualquer preposto da prefeitura de Juazeiro.
Na sexta-feira, dia 09, durante participação no Programa Geraldo José (Transrio FM/Juazeiro AM) Marcos Velasch, vice-presidente do Conselho Municipal de Cultura e Carlos Rocha, secretário, já tinham chamado à atenção da sociedade que o embargo foi apenas uma “falácia”. “Como a obra está embargada se não há um ato interditório, não há uma nota oficial interditando os serviços. A interdição foi apenas de boca” frisou Marcos Velasch.
VÍDEO:
No dia 06, o Conselho Municipal de Cultura já tinha se manifestado sobre o assunto:
O Conselho Municipal de Cultura (CMC), vem, por meio desta, publicizar as ações (reações) no tocante A Demolição do imóvel histórico, localizado na Avenida Dr. Juvêncio Alves, nº 100. Já na eleição da nova gestão do biênio 2018/19, que ocorrera em dezembro de 2017, houve um comunicado do que estava se passando no imóvel, inclusive fora feito pedido de tal comunicação, constar em ata.
Num segundo momento, com os conselheiros devidamente empossados, tivemos a primeira reunião onde definiu-se duas comissões permanentes, uma delas foi a comissão de Patrimônio e Memória. Desde então, a comissão tem se debruçado sobre os dispositivos legais existentes no município e nas demais esferas. Como produto desse estudo, tivemos, o encaminhamento do primeiro ofício para Secretaria Municipal de Cultura - SECULTE, cuja tônica fora, além de informar requerer da mesma, informações sobre o imóvel. Isso se dera no dia 2 de fevereiro.
Passados poucos dias, vimos que, as intervenções no imóvel se desenrolaram mais rápidas do que as informações da secretaria, assim, tomamos a decisão de encaminhar outro ofício endereçado ao Ministério Público, cujo objetivo seria a paralisação da obra, até que sejam tomadas medidas de adequação e cumprimento da lei.
Ao final do dia tivemos notícias de que a Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano – SEMAURB, havia embargado a obra, o que pode indicar que a SECULTE e SEMAURB dialogaram em algum momento.
Para finalizar. Gostaria de elogiar em nome do CMC, os companheiros desse grupo que denunciaram com registros imagéticos e questionamentos sobre o imóvel. É preciso agora um ato público que faça do imóvel em questão um marco afetivo de alerta sobre essa temática (patrimônio histórico-artístico), que tem tentáculos latentes desde a concepção de organização urbana, novas possibilidades econômicas e a formação afetiva da identidade do juazeirense.
Conselho Municipal de Cultura
16 comentários
11 de Feb / 2018 às 10h52
De novo. Isso é uma propriedade particular. O dono vende a quem realmente quer comprar. Certamente quem comprou deve investir para FAZER algo melhor do que o que estava. FEIO, SUJO SANITÁRIO DE DROGADO. e para os conterrâneos SAUDOSISTA. por que não COMPRARAM? Pra deixar pra seus filhinhos ver um prédio velho sem utilização nenhuma. vai aparecer um BOCADO de gente TONTOS postando besteira, é por isso que Juazeiro é uma cidade travada com gente de pensamento PROVINCIANO . nem cresce e nem deixa os outros, Ou MELHOR A CIDADE CRESCER. VAMOS EM FRENTE JUAZEIRO.
11 de Feb / 2018 às 10h56
Se as autoridades fossem realmente comprometida com a causa pública, mandava reconstruir o prédio nos mínimos detalhes.
11 de Feb / 2018 às 11h02
Como é que a secretaria de obras vai embargar ? se estão fazendo tudo dentro dos conformes que a secretaria EXIGE. Quem não quer que a demolição. COMPRE O PRÉDIO E DEIXA AÍ PRO RESTO DA VIDA. ESSE PRÉDIO NÃO TEM NENHUM HISTÓRIA COM A VIDA DE JUAZEIRO. NÃO MOUROU NEM ACOLHEU NEM UMA FAMÍLIA QUE TENHA UMA TRADIÇÃO COM A HISTÓRIA DA CIDADE DE JUAZEIRO. CHEGA DE saudosismo!
11 de Feb / 2018 às 11h46
PARABÉNS! QUE SE CONSTRUA ALGO REALMENTE ÚTIL E BONITO NESSA CIDADE... QUE É juazeiro.
11 de Feb / 2018 às 12h11
UMA CIDADE QUE TEM SERGIO FERNANDES COMO SECRETARIO, VOCÊS QUEREM O QUE? TEM QUE COBRAR A QUEM INDICA, ROBERTO CARLOS, ZÓ ETC. OS COMPETENTES DO PCDOB ZÓ EXPURGOU, AGORA SÓ QUEM REZA NA CARTILHA DELE. POBRE JUAZEIRO
11 de Feb / 2018 às 12h24
Estou ainda esperando que algum jornal se interesse pela notícia, dada ontem aqui, que Luciano Huk e sua mulher, Angelica, através de uma empresa de propriedade de ambos, retiraram R$ 17,71 milhões do BNDES para a compra de um jato executivo, de dez lugares, num financiamento para lá de subsidiado, com juros de 3% ao ano. Verdade que foi um sábado, verdade que é carnaval e a apuração dos jornais claudica. Mas não é uma fofoca, um “dizem”, um “falaram que”.É notícia na veia. Os documentos estão explícitos e reproduzo suas imagens abaixo, para quem não acessou os links. Blog 247brasil
11 de Feb / 2018 às 13h31
Primeiramente, fora Paulo Bomfim e demais! As pessoas falam que demolir é bom pois vão fazer um prédio novo. Quem será o louco que vai investir neste terreno. Quem compõe o Conselho Municipal de Cultura (CMC) se não for pessoas ligadas à administração municipal. Daqui uns dias vão querer demolir o museu do São Francisco. Isaac e PB não fizeram um obra com o dinheiro arrecadado dos impostos municipais, estão em Juazeiro por mais de 9 anos se apropriando de obras federais e dizendo que foram eles que trouxeram. Vamos importar a família Coelho de Petrolina
11 de Feb / 2018 às 15h40
Pelo que sei esse local sempre funcionou como BAR. Cadê essa história que tanto se fala. Ia virar mais uma companhia de navegação abandonada. Tem que evoluir essa cidade de pensamentos pequenos igual ao atual gestor!
11 de Feb / 2018 às 18h37
Não sou contra a demolição, porém é preciso o cuidado nos comentários, principalmente daqueles quem não conhecem os antigos moradores da Praça da Bandeira e Imaculada Conceição. Este prédio residiu a família de Nilton de Souza Costa, filho de um ex prefeito de Juazeiro, Ludgero Costa, ao lado funcionava a Eletra e o escritório de Pedro Raimundo Rego, Engenheiro, poeta e escritor. Não sou contra a demolição, propriedade particular.
11 de Feb / 2018 às 23h25
Ronaldo Moreira quem foi dudu Costa? Gente importante é de valor temos HOJE, que se encontra esquecido. Dudu Costa nunca fez história em juazeiro. Foi um simples conerciante. Abra a mente. Juazeiro precisa crescer, não ficar atrelado ao focorico..... nego dágua.
12 de Feb / 2018 às 06h52
o predio é privado e o dono se quiser explodir explode, a prefeitura e esse conselho não se mobilizaram a tempo, os politicos de juazeiro nunca ligaram pra história, tudo issoé fato, mas também é fato as demonstrações de total ignorancia de algumas pessoas ai sobre juazeiro e também é fato que se construir mais um predio ali só vai ser mais um com um monte de sala vazia e placa de aluga-se
12 de Feb / 2018 às 08h06
Anônimo que se identifica "É por Isso que Juazeiro não Cresce" você não entendeu meu comentário, o que quis esclarecer que devemos ter respeito por qualquer cidadão, pois há contribuição de muita gente do passado na história desta cidade. Leia os comentários anteriores, tanto o meu como os outros para ter um melhor entendimento. Não sou contra a demolição, o prédio é de propriedade particular. Gostaria apenas de termos mais cuidado nos comentários. Sei que a Gestão Municipal contribuiu com infraestrutura para avanços no setor comercial e a área de serviços.
12 de Feb / 2018 às 08h11
TOMBAR,PARA NÃO CONSERVAR,O MELHOR É DERRUBAR.
12 de Feb / 2018 às 09h11
O que me deixa indignado é que o prédio que está sendo demolido, deva ser de alguém que tenha dinheiro. Ai a secretária Semao, não interfere. Agora se fosse um pobre com certeza já teria notificado e cobrado uma multa imensa. Juazeiro se tem tratamentos diferenciado que tem dinheiro...... Meus pesames. Mas a população escolhe agora aguente..kkk
12 de Feb / 2018 às 10h12
Se fosse de uma pessoa sem grana a secretaria já teria tocado o terror. Porém o proprietário é empresário e aí já viu... Tudo pode.
12 de Feb / 2018 às 12h32
Um prédio de adobão e madeira podre comido de cupins, ameaçado de cair por cima dos passantes. Meus amigos qualquer imóvel ou terreno para ter validade tem que estar registrado nos cartórios. Um prédio antigão que estava em perfeita ordem foi o Mercado Municipal da Rua Antônio Pedro, e este foi descaracterizado por dentro e por fora para construírem a Secretaria de Educação. Cadê os defensores do patrimônio público? Ninguém da Prefeitura se pronunciou. A inauguração desta secretaria foi no ano passado. Ainda colocaram um paredão vermelho na frente. Vamos brigar por uma Juazeiro progressista