No dia 1º de janeiro deste ano, todos os prefeitos que tomaram posse na mesma data no ano passado acabam de completar um ano de governo. Fato. Quase que unanimidade, os discursos da maioria dos gestores nos primeiros 12 meses (365 dias) são os mesmos: "momento de arrumação da casa". Inicia-se um novo período e os discursos seguem na mesma linha; a culpa sempre é do antecessor ou, quando esse foi um aliado, são das diminuições dos repasses dos governos estadual e federal. Nem óleo de peroba dá jeito.
Paladinos da moralidade que não passam de verdadeiros "171", profissionais da enganação e da enrolação, iguais ou piores dos que cinicamente acusam; uma característica incrustada na cultura daninha aplicada em todas as regiões do país; de norte a sul, de leste a oeste, que dificulta e emperra o desenvolvimento de muitos municípios. E o pior, as ações dos locupletadores são dissimuladas por apoiadores e desavisados eleitores que corroboram para que ocorram as ilicitudes. A premissa de que 'farinha pouca, meu pirão primeiro' não se aplica quando o assunto remete à honestidade, honradez, dignidade e principalmente, politicamente falando, ao erário e gestão pública.
As vítimas dos crimes cometidos por gestores públicos, diga-se prefeitos ao se referir às cidades, não devem ter vergonha de cobrar e denunciar àqueles que em algum momento, culminando com a escolha durante a eleição, foi confiado. Virtude é saber fazer a diferença sempre, perseguindo constantemente pelas melhorias que almeja, inclusive quando se trata do coletivo. As pessoas têm o direito de se decepcionar. O arrependimento não combina com os que erraram na vontade de acertar. Não basta apenas reclamar ou numa espécie de 'rádio peão', espalhar rumores com veracidades duvidosas. É preciso acompanhar de perto as administrações e, de forma ponderada, coerente e apartidária, colaborar na fiscalização e, ou, solicitar dos que foram escolhidos para tal atividade, os nobres edis, a faça.
Exercer o papel cidadão já seria um grande passo para a transformação social e o fortalecimento da esfera pública em toda a sua plenitude. Não se pode esperar que a atitude do outro contemple seus anseios. A participação da sociedade é um propulsor para as grandes mudanças. Cumpri as obrigações e promessas de campanhas são as únicas formas de reciprocidade pela confiança do eleitor. Agradar 'patrocinadores financeiros' de campanha pagando contas com dinheiro que não lhes pertence e com distribuição de cargos com aval de um conluio de desavergonhados é apenas um dos muitos crimes fáceis de serem observados. Caso perceba tal prática ofereça o 'troco' aos envolvidos denunciando-os aos órgãos competentes e votando contra os mesmos em todas as oportunidades que tiver.
Por Gervásio Lima
Jornalisa e historiador.
9 comentários
10 de Jan / 2018 às 23h48
Quero LULA de novo com a força do povo. Lula fez Fies. Lula fez Luz para Todos. Lula fez escola de medicina. Lula fez minha casa. Lula fez Samu. Lula fez o povo feliz. Blog 247brasil. Quin e Temir e Bossonaro bilionários.
10 de Jan / 2018 às 23h53
Estão falando maravilhas sobre um excelente conto do professor Otoniel Gondim. Espero que saia amanhã no Blog do coração dele e de milhares de leitores. . Mas, esse artigo do Sr. Gervásio é muito importante. Parabéns.
11 de Jan / 2018 às 03h40
Mas este é um julgamento político e moral. O meu. Do ponto de vista jurídico, porém, aquela senhora está em pleno gozo de seus direitos civis, pode votar e ser votada. O seu impedimento é de natureza moral. E o Brasil se torna, cada vez mais, um país onde se julga de acordo com uma ordem moral e não pela ordem legal. Julgamento moral é prerrogativa da população, não de juízes. Ao se apossarem dele, servindo-se de casos em que a abjeção “legitima” a sua usurpação de poder, habilitam-se para outros esbulhos . Amo LULA. Amo PT. Amo blog 247brasil. Amo Jesus.
11 de Jan / 2018 às 04h25
Lula fez Luz para Todos. Pobre conheceu a Luz com LULA. Pobre comprou geladeira. Moru PSDB???Isso não depende de retórica jurídica, de provas, de hermenêutica legal. Não é como se fosse uma disputa na justiça. Depende de mobilização, de capacidade de resposta. É muito mais do que a candidatura de Lula que está em jogo. É se vamos continuar deixando o golpe avançar ou se vamos começar a dar um basta. Por isso, a defesa intransigente do direito do ex-presidente a se candidatar é muito maior do que o PT e o lulismo. É uma linha divisória entre democracia e golpismo. Blog GGN
11 de Jan / 2018 às 05h24
Quanta ingenuidade e acidez. Não chute cachorro morto e reivindique heroísmo. Seu texto é parcial e desprovido de respeito com o político que trabalha e com o povo que, ao seu modo, luta e clama por melhorias. Não se esconda no discurso frágil e oportunista de criticar os eleitos, pois os problemas são reais e muitos. Apresente e seja um exemplo prático de reforma. De "embromation" nós já estamos cheios!!!!
11 de Jan / 2018 às 07h14
POIS É,DIA 24,NÃO TEM PAPO FURADO NÃO ,É LULA SAFADÃO NA PRISÃO !
11 de Jan / 2018 às 07h18
COXINHA O TÁ RIO-VOCE PERTENTE AO GRUPO 'PT',OU SEJA :'PESSOAS TROUXAS' !...KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK...
11 de Jan / 2018 às 07h24
Sra. Cléo Matias, realmente o mestre dos contos e artigos Otoniel Gondim fez um belíssimo conto sobre invenções. O Blog é massa quando, também, aparece com os seus contos. Quero lê-lo no Blog de geraldo José e comentar. Gosto disso. O texto de Gervásio é parcial. Ficou devendo. Espero o conto de Gondim, sim.
11 de Jan / 2018 às 09h09
Penso que esse texto teve como "inspiração" Isaac e Paulo Bonfim, descreve com exatidão o perfil e o caráter desse dois incompetentes e usurpadores dos direitos do cidadão juazeirense. (Stª Filomena-PE)