O ministro das Minas e Energia, Fernando Filho (sem partido), revelou, nessa quarta-feira (3), que deverá ingressar no PMDB. Após rumores darem conta que o auxiliar do presidente Michel Temer (PMDB) poderia ir para o DEM e mais recentemente para o PR, o auxiliar garante que o seu destino é a agremiação do presidente Michel Temer (PMDB).
Nessa quarta, ele acenou que o desembarque no partido pai e senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) será o provável. "O PMDB é o caminho natural", resumiu o ex-socialista, durante o enterro do empresário e ex-ministro Armando Monteiro Filho. De acordo com Fernando, a demora em ingressar na legenda se dá em virtude do imbróglio jurídico pelo controle da legenda travado entre o grupo político dos Coelho e o atual presidente estadual do PMDB, o vice-governador Raul Henry. "Estamos aguardando o desenrolar", disse.
Atualmente, a disputa pelo comando da sigla está judicializada. O grupo dos Coelhos espera uma posição da Justiça pernambucana sobre o comunicado feito pela Executiva Nacional de que a prerrogativa de destituir é decisão partidária interna. A expectativa de Bezerra Filho é que o desfecho sai ainda em janeiro ou fevereiro.
Já o grupo de Henry, entretanto, se atém a primeira decisão liminar concedida contra a destituição. Enquanto espera o final da novela, Fernando Filho também revelou que já conversou com o presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia (DEM), e externou a sua disposição de ir para o PMDB.
Como existia a possibilidade de Fernando desembarcar no Democratas, o esforço é para evitar qualquer ruído o aliado. Segundo Fernando Filho, o desembarque no partido do pai está relacionado ao projeto majoritário. Ainda ontem, o ministro afirmou que ingressará na futura legenda com o intuito de renovar o mandato de deputado federal e admitiu que, com a iminência de FBC assumir o MDB, outros parlamentares deverão ingressar no partido. "Temos boas condições de atrair alguns parlamentares", pontuou.
Folha Pernambuco
6 comentários
04 de Jan / 2018 às 15h40
Esse projeto familiar dos Coelhos vai longe, foram capazes de se aliarem a o que há de pior na política brasileira, que é a turma do PMDB capitaneada por ninguém mais ninguém menos que Romero Jucá, Jader Barbalho, José Sarney, Lobão, Cunha, sem se falar no presidente Temer, denunciado duas vezes por corrupção e que só conseguiu escapar graças as barganhas políticas. Acorda povo pernambucano.
04 de Jan / 2018 às 21h38
Porque não citou Renan, amigo de Lula?
05 de Jan / 2018 às 08h15
E o pai Fernandão coelhao continua solto
05 de Jan / 2018 às 09h38
Petrolina deveria agradecer aos coelhos, por ser o que é hoje, pode-se dizer que já é uma Metrópole, políticos inteligentes, com grande visão, capacidade administrativa, Petrolina, em dezembro de 2017, foi anunciado, mais de 40 milhões em investimentos para projetos de irrigação, na saúde, etc... Acham que isso seria possível se não fosse as alianças políticas? Petrolina agradece...
05 de Jan / 2018 às 09h47
O PMDB não é mais aquele de Ulisses Guimarães, Teotônio Vilela, Tancredo Neves, Freitas Nobre, Fernando Lira, Marcos Freire, Jarbas Vasconcelos, Pedro Simon, Chico Pinto, entre outros do mesmo patamar. "Para não dizer que eu não falei de flores". Só resta saudade. O PMDB atual virou isso que tá aí. Romero Jucá, Geddel, Henrique Eduardo Alves, Eduardo Cunha, Jader Barbalho, Sérgio Cabral Filho e etc companhia ruim. Geddel continua governando o PMDB na Bahia, com a maioria dos cargos de confiança do Governo Federal na mão de seus amigos.
06 de Jan / 2018 às 09h05
Garante não. É mais que seguro. O Bezerra Filho é do PMDB desde quando a criança estava sendo gestada. É um lugar, assim, mais que natural desde o parto da derrubada da presidente Dilma Rousseff.