A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), por meio do seu Conselho Universitário (Conuni), instância máxima desta instituição, vem a público manifestar veemente repúdio à aprovação do Projeto de Lei 132/2017 pela Câmara Municipal de Petrolina (PE) que proíbe atividades e discussão pedagógica sobre a considerada “ideologia de gênero”, em salas de aula das escolas da rede municipal.
O Conuni entende que esta proposta, além de representar flagrante cerceamento de direito à liberdade de expressão, expressa incomensurável retrocesso político e social para a população do Vale do São Francisco e ao sistema de ensino deste município ao tentar impor comportamentos que não representam a essência do povo brasileiro e que vão de encontro aos princípios de uma educação efetivamente transformadora e aos ideais contemporâneos para a construção de uma sociedade mais crítica e autônoma.
A negação da pluralidade de opiniões na escola não extingue a sua existência fora dela. E o que é a escola senão o ambiente propício ao debate de ideias para construção e exercício da cidadania.
As questões de gênero não têm que se restringir a discussão em espaços isolados ou serem confinadas em ambientes privados, uma vez que afetam diretamente o conjunto da sociedade e a sua negação compromete precipuamente a sobrevivência de um estado democrático de direito, a convivência com as diferenças, estimulando indiretamente a intolerância e a marginalização de identidades ou grupos aparentemente minoritários.
Cabe destacar que também a aparente neutralidade do discurso político para coibir a discussão sobre a considerada “ideologia de gênero” nas escolas é apenas o pano de fundo para o imenso espetáculo que tem dominando a cena política brasileira, que visa disseminar e dissimular uma ideologia totalizante e discriminatória. E neste momento em que a educação de milhares de jovens é posta neste cenário incapacitante para a sua formação como cidadãos, a Univasf como instituição que está a serviço desta sociedade repudia qualquer iniciativa ou ato de cerceamento da liberdade de expressão ou que seja contrário à convivência democrática. E neste sentido, consciente de sua responsabilidade e de sua missão institucional, a Univasf se pronuncia em defesa desses princípios, solicitando o veto pelo prefeito de Petrolina da PL 132/2017.
Ascom Univasf
8 comentários
16 de Dec / 2017 às 22h40
Saiam do seu mundinho acadêmico e venha pra rua ,converse com o povo e veja se alguem quer saber dessa desgraça de comunismo "Ideologia de gênero" . esses DCE são apenas ninhos de esquerdas na contra mão da história .
17 de Dec / 2017 às 07h35
A escola é lugar de se aprender arte, ciência, tecnologias, sociologia humana e história. Não é lugar para se impor a sexagem de crianças e adolescentes. A universidade deveria aprimorar conhecimentos, e não ser palco de ideologias políticas, sexuais e sociais.
17 de Dec / 2017 às 07h37
Com certeza, quem escreveu esse texto tá doido para sair do armário. Mas não quer sair sozinho.
17 de Dec / 2017 às 09h04
Parem de encher a escola de modismo inconsequente. Há muito que a escola pública agoniza para ensinar a "Ler, Escrever e Calcular". É uma pena que a Universidade não consiga (nem se interessa) em vencer esse obstáculo, mas se dedica a pautar assunto tão controverso. Deixem as crianças serem crianças! Sob o meu olhar, Homem e Mulher, como fez o Senhor Deus.
17 de Dec / 2017 às 11h13
Que nota deplorável , e sem assinatura
17 de Dec / 2017 às 11h28
VOCES ESTÃO VENDO QUE A SOCIEDADE CASOU DESSAS MANOBRAS DOS ESQUERDISTA EM QUERER TRANSFORMAR NOSSAS CRIANÇAS EM HOMOSEXUAIS A TODO CUSTO . SE VOCES ESQUERDISTA QUEREM USAR O SEU ORGÃO EXCRETOR COMO FONTE DE PRAZER , ISSO É PROBLEMA DE VOCES , MÁS , DEIXEM NOSSAS CRIANÇAS FORA DISSO. NOSSA PACIÊNCIA COM VOCES ESTÁ NO LIMITE .
17 de Dec / 2017 às 13h41
Muito me admira vcs com esta matéria achar que nós país de família somos a favor desta ideologia que querem a todo custo colocar em nossas mentes, que a família não seja mais um homen e uma mulher na sua fundação. Respeito quem quer ser homen ou mulher ou vice versa, mas querer impor que minha filha seja obrigada a crescer aceitando isto como normal, já é querer brincar com minha sabedoria de pai. Faz o seguinte, porque os órgãos que querem impor a ideologia de gênero na vida dos brasileiros não faz um plebiscito?
17 de Dec / 2017 às 22h42
EU QUEIRO UM PLEBISCITO , PELO MENOS 99,9 DOS BRASILEIROS DIRÃO 'NÃO' ASSA VAGABUNDAGEM . A INTENÇÃO DESSES COMUNISTAS É A DESAGREGAÇÃO DA FAMILIA , OU SEJA , DIVIDIR PARA DOMINAR . JAMAIS CONSEGUIRAM , VIVEMOS EM UMA SOCIEDADE CRISTÃ TENDO A FAMILIA COMO PILAR NA FORMAÇÃO DO NOSSO CARÁTER . EM 2018 , VAMOS MOSTRAR A NOSSA FORÇA , VAI SER UM TCHAU QUERIDA GERAL .