A discussão reforma da Previdência está deixando a base do governo Temer completamente estressada e os desencontros tem sido notórios nos últimos dias, com o governo tentando apressar o passo e a base aliada desconversando.
Ontem o desencontro ganhou proporções ainda maiores quando o Senador Romero Jucá, líder do governo no Senado informou, via assessoria de imprensa, que a votação da proposta da reforma da Previdência seria adiada para fevereiro do próximo ano. Segundo Jucá, a decisão estaria "conversada" entre os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Logo após a repercussão da nota de Jucá, o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negou o acordo e disse que as tratativas para votar ainda este ano estão mantidas: “ Continuamos trabalhando para aprovar o mais rápido possível a reforma. O objetivo, como tenho dito, é votar na semana que vem.”.
Em nota o Palácio do Planalto também tratou de desmentir o líder Jucá e anunciou que discutirá hoje, com os presidentes da Câmara e Senado uma pauta para votação imediata da proposta. Segundo o Planalto está mantida para hoje (14) a leitura do relatório da proposta relator da iniciativa, o baiano Arthur Maia.
Mais capítulos dessa novela estão agendados para uma quinta-feira que promete ser quente em Brasília. Vota ou não vota? a bolsa de apostas está aberta.
2 comentários
14 de Dec / 2017 às 07h39
Enquanto os políticos que a golpearam afundam no mar de lama do governo Michel Temer, a presidente Dilma Rousseff, que completa hoje 70 anos, se mantém digna e lúcida num dos momentos mais trágicos da história do País 14 de Dezembro de 2017 às 08:25 // Inscreva-se na TV 247 247 - Enquanto a quadrilha que assaltou o Estado e promoveu um golpe parlamentar lhe retirando da Presidência da República sem a comprovação de crime de responsabilidade, a presidente Dilma Rousseff se mantém altiva, consciente e uma das principais vozes do regime de exceção que se instalou no País.
14 de Dec / 2017 às 08h25
A Previdência é superavitária e uma necessidade ao trabalhador que é a força de trabalho de um país. Ela arrecada bastante e ainda assim não corrige os benefícios pela inflação, o que perde o poder aquisitivo com o decurso do tempo. O grande problema da Previdência são os devedores dela, onde o governo é o maior, onde arrecada do trabalhador e não recolhe aos cofres públicos, do outro lado estão as grandes empresas sonegadoras e bem próximo do Planalto estão os políticos que se aposentam sem nenhuma contribuição e a curtíssimo prazo, isso sim que é privilégio. Assim pode? Acorda POVO!