Filipe Kupi tinha 19 anos e deixou a sua cidade, Senhor do Bonfim-BA, para cursar Direito na Universidade do Estado da Bahia (Uneb) em Juazeiro-BA. Na noite do dia 18 de outubro de 2015, foi atropelado quando atravessava uma rua nas proximidades do terminal de ônibus em Juazeiro. Filipe foi atropelado por Gilson Rodrigues de Barros Júnior que, segundo o advogado Murilo Ricardo da Silva Alves, “estava em velocidade altíssima”, arremessando o corpo de Filipe quase 100 metros distante do local do acidente”.
De acordo com a denúncia do Ministério Público/Bahia, as investigações policiais concluíram que, “no dia e local do fato, Gilson, conduzia o referido veículo, em velocidade incompatível com a permitida pela via, quando atropelou a vítima Filipe e a arrastou por alguns metros, empreendendo fuga logo em seguida, ainda a bordo de seu veículo, deixando de prestar socorro à vítima, a qual veio a óbito ainda no local do fato“.
O Centro Acadêmico de Direito da Uneb criou o Grupo Somos Todos Filipe Kupi.
No dia 07/06/2017 foi anunciada a sentença do caso, em que o réu foi indiciado a 3 anos e 6 meses de serviço comunitário e a 2 meses de suspensão da carteira de motorista (dada pelo fato de o réu ser primário, por ter confessado o delito, ser menor de 21 anos e ter conduta social regular).
A família da vítima recorreu e nesta terça-feira (12), às 10h30, na terceira Vara Civel, vai acontecer mais uma audiência e a mãe de Felipe, vai estar frente a frente, pela primeira vez, com o acusado da morte do filho.
Os pais da menina Beatriz, Sandro Romilton e Lúcia Mota vão presenciar a audiência.
5 comentários
12 de Dec / 2017 às 09h09
Eis a mesma questão do caso Emanuele e Emanuel. Segundo nossas leis, vergonhosas, fracas e injustas, nesse país onde tudo é oba-oba, é compensatório ASSASSINAR alguém no trânsito. O CRIMINOSO atropela, mata e ganha como "premio" 3 anos e 6 meses de serviço comunitário e 2 meses de suspensão da CNH...uma grande PIADA de mau gosto. Um tremendo de um absurdo manter um delinquente desse livre e rindo da cara da sociedade e da sofrida família do universitário. LAMENTÁVEL.
12 de Dec / 2017 às 09h10
...3 anos e 6 meses de prestação de serviço? Um filhinho de papai inconsequente, que destruiu a vida da vitima e da família, dá até pra comemorar uma pena dessas, aconselho vc fazer o q tinha costume de fazer...quem dirige em alta velocidade assume o risco de matar, a vitima foi jogada a 100 metros, o judiciário brasileiro...
12 de Dec / 2017 às 09h49
Que seja feita justiça...
12 de Dec / 2017 às 12h30
Eu IMAGINO A DOR DOS PAÍS. É BEM SOFRIDO PAÍS CRIAREM SEUS FILHOS E DE REPENTE UM IRRESPONSÁVEL NO VOLANTE ATROPELA E NÃO DAR EM NADA. FICA POR AÍ TOMANDO SUAS CERVEJA, INDO EM FESTAS, ETC, ETC. QUEM MORREU NÃO RETORNA JAMAIS. FICA A LEMBRANÇA E DOR DOS FAMILIARES. POR ISSO ACHO QUEM COMETE CRIMES TEM QUE RESPONDER E SER PENALIZADO DE VERDADE SEM REGALIAS. .
17 de Dec / 2017 às 14h55
Este já está absolvido há muito tempo, nem precisa de defensor! A família quer justiça? Espere a justiça divina!!