O Rei, o príncipe e os fariseus. Na última semana fui duramente atacado pelo nobre edil Vice Presidente desta casa. Numa tonalidade irônica, com um discurso bem preparado e cheio de inverdades o Vereador se coloca numa posição de oposição a nossa gestão a frente desta casa legislativa.
O contraditório ronda o discurso do vereador, talvez atraido pelas benesses ofertadas pelo grupo do Poder Executivo. A pergunta que neste momento faço ao meu povo: a quem o vereador deseja agradar? Certamente não será ao Rei, termo pejorativo o qual fui caracterizado. O príncipe que hoje ele se agacha, é o mesmo principe que ele qualificava como preguiçoso e sem capacidade. Neste aspecto surgem os fariseus, Judeus ortodoxos e conservadores que Jesus denotava a alcunha de hipocritas, falsos e vendedores do templo.
Que Rei serei eu nobre edil? O rei que foi o primeiro vereador a declarar apoio à sua candidatura ou aquele que Vossa Excelência foi buscar para não perdermos as eleições da Câmara? Que Rei serei eu o que vem tratando a Câmara com zelo e não deixará esta instituição ser manchada com contas desaprovadas ou aquele que Vossa Excelência chamava de irmão?
Que rei será esse que te persegue e abriu mão de um trator para sua comunidade, pois este estava prometido para mim? Que rei serei ? Aquele que te machuca ou que te agradava? Será Vereador que este Rei não estaria melhor ao lado do Príncipe, desfrutando das delícias do Poder Executivo? Mas não Vereador, o Rei trocou as benesses pela convicção, pela certeza que se um projeto trai seus amigos e coroa os adversários este projeto não merecia o Rei.
Este projeto merece sim os fariseus, os vendilhões do templo, os judas que preferem as 30 moedas de prata que a nitidez de seus pensamentos. O seu rompimento nobre Edil, não é com este Presidente ou com seus pares, o seu rompimento é com seus eleitores, com seus amigos e seus correligionários. Aliás, usando um termo que não posso lhe qualificar, você como outros não é amigo de ninguém é amigo do poder. Lhe desejo boa sorte na sua jornada, espero que esteja valendo a pena sua subserviência ante o Principe da Mudança. Aos fariseus restará o ostracismo e a renegação.
A Mim que sou seu Rei, estão abertas todas contas Vereador, pois sou o Rei da transparência e esta casa não terá contas rejeitadas como teve no passado. Sou o rei sim vereador, mas sou o rei da coerência, pois troquei o conforto do poder que ajudei a eleger e estava no palanque em 2016 , pela convicção das minhas ideias. Sou o rei da coragem pois não me troco nem me trocarei pelas 30 moedas de prata de Judas. Sou o Rei do trabalho, pois diferente do príncipe que te abençoa, acordo cedo e vivo para o trabalho. Assim se seu sentido de me chamar de Rei, pode continuar chamando pois me enobrece. Neste caso o Rei não está nu, O rei esta firme e forte. Quem esta nú na fraqueza de suas ideias é o Príncipe e os fariseus que o cercam. Saudações.
Atenciosamente,
Rodrigo Gonçalves - Presidente da Câmara Municipal de Uauá
2 comentários
27 de Nov / 2017 às 13h24
"O discurso dos profanos" aos tolos. Uma combinação de mau gosto desastrosa, provavelmente um presente grego escrito em Salvador, e entregue no Uauá, por algum pombo correio ao edil vereador Rodrigo de Zé Mário. Vão trabalhar ilustres vereadores de "braços curtos", saúde, educação, ruas podres , sem rede de esgoto, e os senhores fofocando, coisa feia.
27 de Nov / 2017 às 19h09
Olha só, um discurso escrito sabe-se lá por quem e aonde! Somos bestas não, caro "rei". O povo de uauá ouve todas as quartas feiras a forma arrogante, caluniosa, raivosa e venenosa com que Vsª trata as famílias de bem deste que ainda podemos chamar de terra dos pirilampos. Uauá não suporta mais políticos do seu tipo onde dá espaços na casa de "Leis" a poucos que se escondem nos esgotos da política que preferem correr para outras cidades a viver as dificuldades junto ao povo que sofre com tantas dificuldades. Quanto ódio, quanta arrogância! Triste do povo que foi na urna te dar um voto!