Dois fatos antagônicos envolvendo a UPA – Unidade de Pronto Atendimento de Juazeiro mobilizaram os meios de comunicação na tarde desta quarta-feira (22). Inicialmente, no Programa Geraldo José (Transrio FM/Juazeiro AM) o empresário Rogério Espíndula fez altos elogios a equipe da unidade hospitalar pelo atendimento que recebeu dia passado ao ser internado com suspeito de pré-infarto.
“Tenho sido um crítico da administração, especialmente no setor de saúde, mas dessa vez quero enaltecer o atendimento que recebi ao ser hospitalizado com dores fortes no peito. Foi internado pela manhã e durante todo dia passei por uma bateria de exames, e quando sai à noite, recebi um atendimento considerável. Por isso, quero agradecer do porteiro ao médico mais graduado da UPA, bem como à Secretária Fabíola Ribeiro e ao prefeito Paulo Bomfim” expressou o ouvinte.
Ao final da participação, Rogério Espíndula aproveitou para fazer duas sugestões ao setor de saúde da gestão municipal: “Espero que a secretaria proceda melhorias na questão da roupa de cama, bem como da alimentação. Durante o tempo que permaneci internado recebi apenas uma alimentação e isso tem de melhorar” pontuou.
Ao longo do programa a reportagem recebeu vídeo do paciente Linsmar Anderson Silva Barbosa, que está internado há sete dias na UPA, com diagnóstico de Meningite Bacteriana, sentindo fortes dores e necessitando de tratamento mais adequado. A reportagem manteve contato com Mara, irmã do paciente, que confirmou o diagnóstico e deseja a transferência de Linsmar Anderson para um hospital mais apropriado. “Eles nos disseram que não havia vagas nos hospitais, mas hoje nós ficamos sabendo que eles é que não querem transferir o meu irmão” lamentou.
Inconformado com a situação, Linsmar Anderson Silva Barbosa gravou um vídeo onde relata o sofrimento e a falta de estrutura da UPA. Confira:
Da Redação
2 comentários
22 de Nov / 2017 às 20h06
Estive na upa ,fui bem recebida no porteiro a equipe médica, no qual gostei da estrutura da upa,o único hospital no qual ele poderia ser transferido era o regional,aonde está uma calamidade,sem medicação, sem material para as colegas trabalharem ,botam uma empresa que não tem estrutura nem uma para administrar um hospital de grande porte,pois trabalho na área de saúde e vejo como o hospital está jolgado,nem medicações tem para pacientes,acordam políticos olham para a população juazeirense,não culpo a secretária de saúde por o hospital está nessa situação.
23 de Nov / 2017 às 08h30
Se ainda nos dias atuais se encontra nessas condições, é a afirmação de um desgoverno de oito anos, que não teve a preocupação com a manutenção. Incompetência que o eleitorado de Juazeiro na sua minoria aceitou. Sim, minoria porque ganharam o pleito eleitoral sempre com um número de votos menor que seus concorrentes. Por isso defendo os dois turnos para cidades com eleitorado de 150 mil. pois 200 mil cidades com administrações como a atual, não atingiram esse número tão logo.