Nesta segunda-feira (13) familiares e amigos do grupo Somos Todos Beatriz, participam de uma manifestação no Palácio do Campo das Princesas no Recife. O grupo busca respostas para o crime que aconteceu há 1 ano e 11 meses em Petrolina.
Os pais de Beatriz, Sandro Romildo e Lúcia Mota, estarão acompanhados do advogado Jaime Badeca Filho e outras 40 pessoas, que participam do grupo “Somos Todos Beatriz”. “Vamos falar com o atual secretário de defesa social, Antônio de Pádua Cavalcanti e também com o chefe de Polícia Civil do Estado Joselito Kherle do Amaral. Queremos a resposta de um pedido de abertura do inquérito que foi feito no mês agosto. E também a resposta das perícias nos DVRs da escola Maria Auxiliadora com a confirmação de que um funcionário da escola apagou as imagens. E finalmente o pedido de prisão do mesmo”, informou o grupo em nota.
A delegada Gleide Ângelo também é alvo de críticas do grupo. “A delegada Gleide está distante de todos nós e não cumpre os prazos que promete”, diz nota, ressaltando que "também vão cobrar as promessas feitas pela assembleia dos deputados.
Os pais da menina Beatriz, assassinada em dezembro de 2015, Sandro Romilton Ferreira e Lúcia Mota e a delegada Gleide Ângelo, responsável pelo caso, já participaram de uma reunião ordinária na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O encontro foi realizado durante uma sessão conjunta com a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos.
Na ocasião, a delegada pediu apoio dos deputados para a divulgação da imagem do suspeito em todo o país e não apenas por meio da imprensa local, mas nacional: "A polícia precisa da ajuda de toda a sociedade. Temos duas horas de imagens não do suspeito, mas do homem que matou Beatriz. O vídeo teve um milhão de visualizações e ninguém deu nenhuma informação. É muito grande a probabilidade dele não ser daqui. Pedimos em nome da polícia ajuda para uma campanha nacional, em todos os estados, nos jornais de abrangência nacional. Muita gente não tem acesso à internet. Temos que ter todas as formas e mecanismos de divulgação. Dessa forma a gente chega nele, sim. Eu tenho certeza que alguém vai reconhecer o assassino nas imagens. Temos algumas linhas de investigação, mas só vou saber a motivação certa quando a gente colocar as mãos nele e investigar. Tenho as imagens, mas não a identificação dele", detalhou Gleide durante a reunião.
Quem tiver informações que possam auxiliar a polícia na identificação do suspeito que aparece nas imagens pode entrar em contato com os investigadores através dos números:
Ouvidoria SDS - 181
WhatsApp - (87) 9 9911-8104
Disque-Denúncia
(81) 3421-9595
(81) 3719-4545
2 comentários
13 de Nov / 2017 às 10h48
Prezado Geraldo, que dor esta Familia, Mãe e Pai, amigos sentem com brutal assassinato. O Governo deveria ter uma resposta.
13 de Nov / 2017 às 10h59
Não funciona para o povo, funciona para si mesmo. A policia funciona, para investigar crimes acontecidos aos seus. Assim é hospital, assim é todo órgão público. Só funciona para si mesmo. E não para o fim do qual foram criados, para a população, para o povo. E eles acham que o povo é um peso. Se pudessem nem abririam as portas dos órgãos, fechariam para o povo.