Simone e Brando que encabeçam a Chapa 2 das primeiras eleições do STTAR, apresentam propostas e contestam acusações de adversários

Próximo dia 21 de novembro, Petrolina vivencia as primeiras eleições do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Petrolina (STTAR). A entidade nasceu este ano após o desmembramento do ex-STR (Sindicato doa Trabalhadores Rurais de Petrolina) que se dividiu no STTAR e no Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar que não passará nesse ano por processo eleitoral. 

No STTAR, a Chapa 2, é encabeçada por Simone Paim que atualmente é diretora de assalariados da gestão sindical e disputa o cargo de presidente; e Francisco Aderbal, mais conhecido como Brando que integra o Conselho Fiscal da atual diretoria e é o vice-presidente na chapa.

No total são 18 componentes da Chapa 2 que vem com a proposta principal de lutar pela defesa dos direitos do trabalhador e trabalhadora rural assalariados, com ampliação de serviços como da saúde da mulher que compõem atualmente mais de 50% da mão de obra assalariada rural em Petrolina.

Simone e Brando foram entrevistados nesta segunda-feira, 6, no programa Nossa Voz da Rádio Grande Rio FM. Simone apresentou algumas das propostas da Chapa 2 que vai enfatizar a mobilização permanente do STTAR na luta para que a Reforma Trabalhista do Governo Michel Temer seja anulada e ampliar a proteção sindical ao conjuntos de trabalhadores assalariados do campo no município. 

“Temos participado das mobilizações em Petrolina contra a retirada de direitos dos trabalhadores desde que os movimentos e sindicatos foram convocados para barrar essas mudanças que ferem os direitos de quem depende de salário para sobreviver. Por isso que nossa proposta número um da Chapa 2 é exatamente lutar pela anulação da reforma trabalhista”, frisa a candidata à presidente que ressalta.

“Nossa luta continuará firmes pelo trabalhador e trabalhadora assalariados do campo e ainda mais forte, pois teremos todo uma diretoria voltada para defender nossos associados no respeito e cumprimento às convenções coletivas firmadas com os patrões”, completou Simone.

Defesa do trabalhador 

Simone e Brando rechaçaram as acusações da chapa adversária que sem proposta e histórico de defesa do trabalhador e trabalhadora rural, optaram em atacar os postulantes aos cargos e presidente e vice na Chapa 2. Com documentos e respaldados por telefonemas de ouvintes que desmentiram denúncias contra eles, Simone e Brando mostraram a transparência e a verdade que dá o tom da Chapa 2 “A gente respeita e defende de fato os assalariados e assalariadas rurais de Petrolina”, enfatizou a candidata a presidente. 

Simone Paim mais uma vez esclareceu que jamais testemunhou contra trabalhador enquanto diretora de assalariados, uma das acusações que os adversários têm feito contra a candidata.

 “Reitero tudo que havia dito anteriormente. A denúncia que fala que fui depor contra trabalhador é mentira. Fizemos todos os esforços, movimentos e até uma greve para reintegrar o trabalhador que vem sendo alvo dessas denúncias infundadas. Todo o movimento que fizemos, conseguimos com que ele retornasse ao posto de trabalho. Temos documentos e tudo que possa comprovar nossa posição. O resto é balela”, esclareceu Simone. 

No caso do vice que foi questionado sobre ser trabalhador rural assalariado, Brando mostrou a carteira assinada em setembro de 2016 como irrigante, com horário de trabalho das 22h às 6h. 

“Eu sou fichado e tenho como provar, diferente de alguns integrantes da chapa adversária, inclusive a candidata a presidente que deveria estar atenta a essa questão”, assinalou Brando.

Ascom