O Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia revelou à TV Anhanguera que os estudantes João Pedro Calembo e João Vitor Gomes, ambos de 14 anos, morreram em função de disparos na cabeça. Eles foram mortos dentro da sala de aula, na manhã de sexta-feira (20), por um colega da mesma idade que afirmava sofrer bullying.
O delegado que cuida do caso, Luiz Gonzaga Junior, disse ao G1 que a intenção do garoto era matar outras pessoas - filho de policiais militares, ele utilizou um pistola .40 da mãe. "Ele ia matar todo mundo. Levou dois carregadores para a escola. Descarregou o primeiro, carregou o segundo, deu um tiro, mas foi abordado pela coordenadora. Ele pensou até em se matar, apontou a arma para a cabeça, mas ela o convenceu a travar a arma”, detalhou.
Os corpos foram velados e sepultados na manhã deste sábado (21), em Goiânia. Em depoimento, na tarde desta sexta-feira (20), o autor dos disparos, um adolescente de 14 anos, disse que foi motivado por bullying e que se inspirou nos casos da escola de Columbine (ocorrido em 1999, nos Estados Unidos), e de Realengo (em 2011, no Rio de Janeiro).
O corpo de João Vitor, que era amigo do atirador, foi velado desde a madrugada deste sábado, no Cemitério Jardim das Palmeiras. O enterro foi às 11h. O velório do adolescente João Pedro, que seria o principal alvo do colega, por supostamente praticar bullying contra ele, começou à 0h30 e em seguida, ocorreu o enterro, às 10h.
Fonte: G1
1 comentário
21 de Oct / 2017 às 20h28
E AINDA TEM IDIOTAS PEDINDO LIBERAÇÃO DE ARMAS. IMAGINE UM BANDO DE LOUCOS ARMADOS. DEUS NOS LIVRE. TEMOS MUITOS PSICOPATA, ESQUIZOFRENICOS.