Há exatos 47 anos, em outubro de 1970, o mundo perdia Janis Joplin, cantora e compositora norte-americana que marcou a música da década de 1960 com irreverência e voz únicas. A história da "rainha do Rock and Roll" tem um capítulo na Bahia. Seis meses antes de falecer, no verão daquele ano, Janis passou por Salvador e Arembepe, onde colecionou amigos e viveu pequenas aventuras.
Essa história, o cineasta Henrique Dantas vai contar em filme, nos formatos documentário e ficção. O projeto do doc, que começou a ser pensado há oito anos, está em fase de produção e captação de recursos. De lá para cá, Dantas já realizou algumas entrevistas para Summertime in Bahia. "Por conta do medo das pessoas partirem com suas histórias", destaca o diretor, que também está escrevendo um longa ficcional sobre a passagem da cantora pela Bahia.
O empresário Marinho é um dos que revira o baú da memória em entrevista para o documentário. "Ela não gostava das coisas convencionais, era uma pessoa que realmente assumia que estava tudo errado, ela tinha uma atitude... mas ao mesmo tempo ela tinha uma doçura, uma candura própria, que só se percebia na aproximação mais íntima", diz.
Já Judy Spencer ressalta o lugar onde Janis Joplin mais se sentia à vontade. "Ela se sentiu atraída por aquele lugar que era bem vulgar. Era a zona. Era onde ela se sentia à vontade, se sentia bem, onde não tinha cobrança. O lugar que ela mais gostava de ir era na zona. E a gente levava", conta a também empresária.
Correio da Bahia
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