Assunto complexo, o suicídio, que espelha fatores biológicos, genéticos, psicológicos, sociais e também culturais, tem sido desvendado, nos últimos quatro anos, pela campanha Setembro Amarelo. Neste ano, como de costume, as atividades de prevenção e sensibilização incluem caminhadas, veiculação de materiais da campanha por figuras públicas que abraçam a causa e a decoração e iluminação de prédios públicos, praças e monumentos com luzes e itens amarelos.
Dentro da programação do “Setembro Amarelo”, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) promoverá palestras sobre a temática “Um Diálogo sobre Suicídio”. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas através de formulário online. A programação contará com palestras que irão abordar quatro tópicos: Aspectos neurobiológicos, doenças mentais e suicídio; O tabu do suicídio: A importância de se falar abertamente; Prevenção e Pósvenção: intervenções psicológicas do fenômeno suicídio e O CVV à luz da filosofia de Carl Rogers – Abordagem centrada na pessoa.
O evento acontecerá no dia 18 de setembro, das 8h às 12h, no auditório da biblioteca, no Campus Sede, em Petrolina (PE).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que ocorram, no Brasil, 12 mil suicídios por ano. No mundo, são mais de 800 mil ocorrências, isto é, uma morte por suicídio a cada 40 segundos, conforme o primeiro relatório mundial sobre o tema, divulgado pela OMS, em 2014.
Em geral, a vontade de acabar com a própria vida é provocada pela falta absoluta de perspectiva e uma enorme sensação de desamparo e angústia. O que não se destaca é que, na maioria dos casos, o radical desejo é gerado por um quadro de transtorno mental tratável, como depressão, transtorno bipolar afetivo, esquizofrenia, quadros psicóticos graves e transtornos de personalidade, como o borderline.
Ascom
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