Alguns dos sobreviventes do naufrágio da lancha na ilha de Mar Grande, em Vera Cruz, Bahia, ocorrido na manhã desta quinta-feira, 24, relatou o desespero que vivenciou durante o acidente.
O sonoplasta e morador da ilha de Itaparica, Edivaldo Santos, 53 anos, disse que começou a chover forte no momento que a lancha desembarcou. E, por conta dos ventos, ondas grandes se formaram. "Muita gente caiu no mar. Levaram duas horas para resgatar as pessoas. Absurdo, pois a lancha estava próxima do atracadouro", reclamou Edivaldo, sobre a demora do resgate.
A faxineira Morenita Santana, 34 anos, que também mora na ilha, disse que não havia segurança na lancha. "Não tinha nenhuma segurança. Quando a gente percebeu, a embarcação já tinha virado por cima da gente", disse a mulher, que vem a Salvador todas as quintas para trabalhar.
Assim que soube do naufrágio, o teólogo Marival Ramos, 51 anos, que trabalha em Salvador, correu para o terminal marítimo da capital baiana para saber notícias do filho Matheus Ramos, 23 anos, que estava na embarcação. "Eu peguei a lancha anterior, de 6h, já estava no trabalho. É um alívio muito grande de vê-lo bem", disse o homem, emocionado.
A Tarde Foto Reprodução TV Record
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