Aliados de Michel Temer colocaram na ponta do lápis, neste fim de semana, a erosão do capital político do presidente após seu esforço para barrar a denúncia de Rodrigo Janot na Câmara. Os cálculos foram feitos a fim de mensurar a disposição da base aliada para aprovar a reforma da Previdência. Os números não são alvissareiros. Nas contas de um deputado planilheiro, o governo tem apenas 150 votos certos em apoio às novas regras de aposentadoria.
Antes da denúncia, o governo contava 255 apoios à Previdência. Entre esses, porém, 105 votaram pelo afastamento de Temer e agora são considerados incógnitas quanto às mudanças na aposentadoria.
O cruzamento também será usado para guiar a política de redistribuição de cargos do Planalto. Aliados defendem que Temer adie o corte de cargos de integrantes da base que já foram simpáticos às novas regras, mas votaram a favor da denúncia de Janot.
A divisão do espólio de cargos que foram retirados de deputados que votaram pelo afastamento de Temer está criando problemas para o Planalto. Há casos em que mais de um partido reivindica a nomeação para o mesmo posto.
O comando da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) foi reivindicado pelo PP e também por aliados do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Painel-Folha de S.Paulo
Painel-Folha São Paulo
2 comentários
14 de Aug / 2017 às 16h24
Se vc fizer um pequeno esforço pra seu filho, LEVANTAR cedo arruma e leva a uma boa escola todos os dias ñ se esquecendo da educação de casa tbm, já mais vai passar por esse tipo de constrangimento ou mesmo de decepção, isso é que faz a diferença qdo ñ se cria filhos pra uma vida real. Não deixa de ser aos pais uma grande tristeza ou mesmo uma grande frustração pra quem acha que vai se eternizar em cargos de desconfiança de GOVs, Munic, Estad ou mesmo Federal, esses coitados já entra com a gaveta arrumada sabendo que...., mais esse problema se resolve com essa palavra mágica "ESTUDAR mais".
14 de Aug / 2017 às 17h28
Manchete sobre mudanças dos gestores nas superintendências da Codevasf de Juazeiro e Petrolina não condiz com a reportagem hora divulgada neste blog.