Em e-mail ao Blog Geraldo José a Secretária Municipal de Saúde Fabíola Ribeiro comenta sobre a paralisação de alguns servidores da Prefeitura de Juazeiro, lotados na citada pasta. Confira:
Diante das recentes paralisações promovidas por alguns profissionais da área de Saúde do município de Juazeiro, cabe a esta secretaria esclarecer:
- A decisão de retornar o funcionamento das UBSs para oito horas diárias decorre de decisão judicial, originada em processo de autoria do Ministério Público;
- Na busca por reverter a decisão, a Procuradoria Geral do Município ingressou com um agravo. Tal instrumento já foi protocolado na Justiça e cópias do mesmo foram enviadas ao SINTRAB Saúde, SINSERP e SEEB;
A administração municipal jamais encerrou o diálogo com os servidores e estabeleceu mesa conjunta permanente de negociação. Como resultado, avançamos, dentre outros, em vários pontos importantes:
- Até que tenhamos uma decisão judicial favorável, que nos permita o retorno ao modelo instituído em novembro passado, promoveremos a reorganização da carga horária dos servidores das UBSs, em cumprimento à resolução do Ministério da Saúde, de forma a garantir as 40 horas semanais de trabalho, distribuídas em 32 de exercício efetivo nas unidades e 8 de autogerenciamento que inclui a formação permanente;
- Concessão de reajuste dos salários da ordem de 6,3% e o mesmo percentual estendido ao auxílio alimentação;
- Extensão do auxílio aos enfermeiros e odontólogos, com a devida regulamentação em projeto de lei enviado à Câmara de Vereadores. Neste ponto, manteremos diálogo com os edis para uma votação célere objetivando que efetivemos o pagamento ainda no salário de agosto;
- Reorganização do trabalho de segurança das UBSs, com criação de coordenação própria dentro da SESAU com aprimoramento da atuação dos profissionais da área;
- Promoção de avaliação dos graus de insalubridade que já está em andamento, cumprindo calendário estabelecido pela Secretaria de Gestão de Pessoas;
Lembramos que estamos numa importante fase de avaliação da PMAQ, promovida pelo Ministério da Saúde, que garante importantes recursos para a área de saúde e que contemplam também os profissionais.
O diálogo permanece.
Fabíola Ribeiro - Secretária Municipal de Saúde
2 comentários
05 de Aug / 2017 às 22h05
Corte do auxílio alimentação dos funcionários, insalubridade paga baseada no salário mínimo e não obedecendo o plano de cargos e carreiras que determina que seja baseado no salário base da categoria, falta de segurança nas unidades básicas de saúde, unidades constatementes arrombadas e funcionários assaltados no seu local de trabalho. Quando os funcionários paralisam as atividades para reivindicar seus direitos, ainda tem seu ponto cortado e o salário descontado. Onde está o diálogo? Como funcionários vão trabalhar motivados dessa forma? É claro que isso reflete no descontentamento do usuário.
07 de Aug / 2017 às 08h13
E a paralisação é solução para alguma coisa? Paralisar está muito próximo de molecagem. Dialoguem e encontrem uma saída. Lembrem que o POVO não pode ser prejudicado.