Em assembleia realizada segunda (24), os trabalhadores da educação do município reafirmaram a decisão tomada no último dia 17, onde decidiram pelo estado de greve, após decorridos os prazos legais, a decisão foi reavaliada e a categoria optou pela manutenção do movimento, agora com a suspensão das atividades. O movimento é motivado pela intransigência da gestão do município em manter a proposta de reajuste zero, mesmo depois dos educadores terem cedido, abrindo mão do ganho real e optado por receber apenas a reposição salarial, exigindo o cumprimento do piso do magistério e a recomposição inflacionária para os não docentes.
Para tanto, pedem 7,64% para professores e 6,47% para os demais trabalhadores.A prefeita Rose Menezes (PSD), alega falta de recursos e problemas com a lei de responsabilidade fiscal como empecilhos para o cumprimento das obrigações. Como se não bastasse, tem patrocinado, pela segunda vez no ano, uma campanha difamatória contra a classe, além de ameaças de corte do ponto e retirada de horas extras. Para piorar, ameaçou contratar substitutos para ocupar o lugar dos grevistas. Estranhamente, apesar de ter desafiado os sindicatos locais a apresentar um estudo técnico que mostrasse a viabilidade da concessão destes direitos, não disponibilizou a documentação necessária para os técnicos trazidos pelo SISE para tal fim nos dias 3 e 4/07.
Posteriormente, no dia 11/07, ocorreu uma reunião, onde técnicos contratados pela prefeitura a alto custo apresentaram apenas informações superficiais para justificarem a posição da gestão, não disponibilizando informações que realmente subsidiassem essa decisão.
Com informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Campo Formoso
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