O Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal tenta identificar o "caminho da propina" que seria destinada ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). A informação deverá embasar uma denúncia do MPF acerca dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, que deverá ser apresentada nos próximos 15 dias. Geddel é investigado pela suspeita de integrar um esquema que operava a liberação de recursos do FI-FGTS a empresas em troca de propina. O ex-ministro foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica, operadora do fundo, entre 2011 e 2013. O peemedebista cumpre prisão domiciliar em Salvador, depois de indícios de que Geddel pressionava a família do corretor Lúcio Funaro para impedir que ele fechasse acordo de delação premiada. Segundo o Uol, procuradores afirmam que Geddel e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) atuavam juntos para agilizar liberações de recursos do FI-FGTS a empresários em troca de propina. As irregularidades são investigadas pela Operação Greenfield, desdobramento da Operação Lava Jato, segundo a qual é estimada liberação de R$ 1,2 bilhão em recursos como contrapartida a vantagens ilícitas. O empresário Lúcio Funaro, um dos principais operadores do esquema, disse à Polícia Federal que entregava malas de dinheiro para Geddel como parte do pagamento, inclusive, com repasse de R$ 20 milhões em espécie ao ex-ministro a título de propina por operações de crédito que ele teria ajudado a liberar. Os investigadores querem saber qual destinação Geddel dava para o dinheiro que Funaro alegou ter repassado a ele, para detalhar a rede de operadores financeiros, empresas e contas bancárias abastecidas. Pessoas ligadas à investigação sugerem que os depoimentos de Funaro em acordo de delação premiada poderão detalhar o "caminho da propina" de Geddel. Dados já obtidos na Operação Lava Jato deverão ser utilizados também. O advogado de Geddel, Gammil Föppel, disse por meio de nota que "rechaça enérgica e categoricamente" as alegações feitas por Funaro, e que o cliente não recebeu qualquer vantagem indevida - nem durante sua gestão na Caixa nem em qualquer outro período da sua vida. A defesa de Geddel disse ainda que os supostos beneficiários de tais operações de créditos já afirmaram que não pagaram qualquer forma de propina ao ex-ministro. Segundo Gammil, Geddel também não possui contas no exterior e todos os seus bens são declarados à Receita Federal. Eduardo Cunha também nega as acusações.
Agência BrasilMinistério Público tenta identificar 'caminho da propina' destinada a Geddel Vieira Lima
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5 comentários
24 de Jul / 2017 às 13h06
Sugestão: a legítima se identifica muito em inteligência, com o Sargento Garcia, querendo prender o Zorro, quem sabe, se ela acharia rapidamente o caminho da propina, para o cacique do PMDB na Bahia. Pelo menos botes a legítima sabe dar, em mim, em Lula e em Roberto Carlos. Nós três somos os alvos preferidos pelos ataques venenosos da legítima, que deve ser uma paraíba mulher-macho, sim senhor, carregando um pau pereira, conforme diz Luis Gonzaga, em uma música de sucesso.
24 de Jul / 2017 às 16h13
Guarabira, sou sua fã e admiradora e sugiro que essa é a hora e vez de tirar o coro do Geddel (jacaré) produzir um bolsa bem chiquê, pra Maria do Socorro rodar em Petrolina. Quem sabe ela não te esquece.
24 de Jul / 2017 às 16h37
Geddel, o cara que chutou o Laranja do Sertão do PMDB porque queria vender o partido. kkkk . Vá se enxergar meu filho, você e esse outro falso aí.
24 de Jul / 2017 às 21h56
Obrigado, Eliane da Silva Pedrosa, eu não mereço tanto, mas de qualquer forma, muito obrigado pela sua generosidade e bondade. Eu vou atender a sua sugestão, é uma boa sugestão, e acrescentar mais um pouco. Eu tenho um primo que é proprietário de um curtume, vou solicitar a ele, para curtir dois couros, um de jacaré e o outro de raposa, no sentido de fabricar duas bolsas chique, para a Legítima rodar na orla fluvial de Petrolina, para ver se ela me esquece.
25 de Jul / 2017 às 16h17
Nunca vou esquecer a reportagem Laranjas do Sertão da rede Record, que mostra as barbaridades que Porfírio e seus apoiadores fizeram em Pilão Arcado.