O presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Mauro Menezes, abriu nesta segunda-feira (3) um processo para investigar a conduta de seis autoridades e ex-autoridades ligadas ao governo federal, com base na delação da JBS. Entre os investigados estão dois ministros do presidente Michel Temer (PMDB): Gilberto Kassab (PSD), da Ciência e Tecnologia, e Marcos Pereira (PRB), da pasta de Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Também serão investigados os ex-ministros Guido Mantega, Geddel Vieira Lima e Fernando Pimentel, além do atual vice-presidente corporativo da Caixa Econômica Federal, Antônio Carlos Ferreira. As medidas foram definidas em uma reunião extraordinária do colegiado, realizada na manhã desta segunda-feira. Os citados serão intimados e terão um prazo de dez dias para prestarem esclarecimentos.
Entre as punições possíveis para os investigados estão a advertência e recomendação de exoneração, caso o investigado esteja no governo; e censura pública para ex-autoridades (uma espécie de mancha no currículo).
JBS
As investigações da comissão tomam por base as delações premiadas firmadas pelos empresários Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F – que detém no seu portfólio a JBS – e pelo executivo do grupo, Ricardo Saud, junto à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Kassab teria recebido, ilegalmente, R$ 350 mil por mês de companhias por meio de notas frias enquanto ministro nos governos Dilma Rousseff (Cidades) e Temer (Ciência e Tecnologia). Uma delas seria uma empresa transportes comprada pelo conglomerado J&F. Outra teria sido a empresa de consultoria de propriedade de seu irmão.
Já o ministro Marcos Pereira teria recebido R$ 500 mil por mês da J&F para facilitar linhas de financiamento na Caixa Econômica Federal, com o auxílio do vice-presidente corporativo do banco, Antônio Carlos Ferreira. O procedimento contra Pereira e Ferreira será conjunto na comissão.
Fonte: NMB
5 comentários
04 de Jul / 2017 às 08h30
NÃO VAI TER GOLPE!!!
04 de Jul / 2017 às 08h47
Muitos integrantes da quadrilha denunciada na reportagem da Rede Record: LARANJAS DO SERTÃO, que não foram presos, também tem "uma mancha (enorme) no currículo" político. Alguns deles hoje amargam o ostracismo político, mas procuram aparecer de outras maneiras. Chegam a ser ridículos, fazendo neste mesmo Blog alguns comentários chulos, de baixo nível e demonstrando a educação doméstica que não tiveram. Sinceramente, esses "politiqueiros" são tudo farinha do mesmo saco.
04 de Jul / 2017 às 08h55
Estar apenas no começo do fio da meada. O novelo começou agora a desenrolar. Com um Ministério formado por esse tipo de gente, o que dizer do Presidente da República Michel Temer?
04 de Jul / 2017 às 14h18
Se é comigo que você estar se referindo "Legítima", primeiro eu nunca fui laranja de ninguém, e nem serei. A sua maldade, "Legítima", eu entrego ao Satanás, porque Deus não vai tomar conta dela, isso é com o Satanás, ele resolve a sua situação, que vive constantemente me praguejando, logo eu que te quero tanto bem.
05 de Jul / 2017 às 22h21
Quem te conhece, seu laranja de Porfírio, é Perez Mangueira, que deu uma mangueirada em vocês, assessor fantasma...