Profissionais de saúde do Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina participaram esta semana (06) de uma videoconferência sobre a Linha do Cuidado e Monitoramento na Assistência, que comemorou e abordou o Dia Nacional do Teste do Pezinho.
O evento, proposto pela Gerência de Saúde da Criança e do Adolescente, por meio da Coordenação da Triagem Neonatal Biológica da Secretaria Estadual de Saúde, envolveu as 12 Regionais de Saúde do estado e teve como objetivo garantir o fluxo da assistência na triagem neonatal e ampliar o conhecimento das doenças diagnosticadas a partir do exame.
Participaram as instituições que funcionam com ponto de coleta do Teste do Pezinho, como o HDM, atenção primária, e atenção à saúde da mulher, criança e adolescente. “Considero a iniciativa muito importante, pois conseguimos pontuar algumas ansiedades nossas e socializar informações com a rede. O resultado foi muito positivo”, avalia a enfermeira gerente do alojamento conjunto do Hospital Dom Malan, Tâmara Barreto.
Sobre o Teste do Pezinho
Atualmente, a Rede de Coleta do Teste do Pezinho possui 220 pontos ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS) espalhados por 183 municípios pernambucanos (99,45%) e no estado, em média, 72% dos recém-nascidos realiza o exame.
O Hospital Dom Malan faz parte dessa Rede e realiza o teste em todos os recém-nascidos com mais de 3 dias e que estão na unidade, já que o sangue deve ser coletado entre o 3º e o 5º dia de vida. Para os bebês que têm alta antes desse período, a referência para coleta é a AME do bairro Gercino Coelho.
Após a coleta, as amostras são encaminhadas, por meio dos Correios, para o Lacen, responsável pelo exame. Os resultados são encaminhados às GERES e, posteriormente devolvidos aos postos de coleta.
O procedimento é simples: por meio de uma punção no calcanhar, são retiradas algumas gotas de sangue, que são aplicadas em um papel-filtro, encaminhado, em seguida, para análise. A partir disso, é possível diagnosticar, precocemente, quatro doenças que, se não tratadas, podem deixar sérias sequelas nos meninos e meninas. São elas: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Fibrose Cística e Doença Falciforme, entre outras Hemoglobinopatias.
Ascom/Hospital Dom Malan/IMIP
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