Terminou no fim da tarde desta quarta-feira, 24, na Esplanada dos Ministérios, a manifestação contra as reformas e o presidente Michel Temer, que durou cerca de seis horas. Os últimos militares a deixarem o gramado foram de um grupo da cavalaria da Polícia Militar do Distrito Federal.
Homens do Corpo de Bombeiros apagavam as últimas fogueiras acessas pelos manifestantes, que foram acuados em meio a bombas e carros do choque até a rodoviária da cidade, onde, até o início da noite ainda havia grupos protestando e polícia em volta. Militares do Exército fazem, neste momento, a segurança da Esplanada e dos prédios públicos.
A manifestação pode não ter sido a mais violenta da cidade. Em 20 de julho de 2013, na onda de manifestações que surpreendeu o governo Dilma Rousseff, a polícia de Brasília deu início à tática de dispersar multidões com bombas.
Na ocasião, o prédio do Ministério das Relações Exteriores foi invadido e o do Ministério da Saúde depredado pelos manifestantes. O protesto de hoje pode também não ter sido o maior. Em 16 de março de 2016, cerca de 100 mil manifestantes, segundo números da Polícia Militar, ocuparam a Esplanada para pedir o impeachment de Dilma.
A manifestação desta quarta-feira, a maior contra Temer, foi marcada, porém, pela presença da Força Nacional de Segurança, um grupo militar que costuma não atuar na capital, e por homens do Exército e até da Marinha, que atuaram nas áreas em volta dos prédios dos ministérios.
Chamou atenção também o aparato e o clima de tensão no Palácio do Planalto. A segurança da Presidência chegou a colocar 30 homens do batalhão da guarda presidencial com escudos em cima da rampa, um símbolo da política e arquitetura da cidade.
No entanto, toda a Praça dos Três Poderes, onde fica localizado o Planalto, já estava cercada. Não haveria manifestantes próximos para justificar a presença até de cachorros na segurança do palácio presidencial.
Organizado por diferentes entidades sindicais e políticas, o protesto foi marcado ainda pela fragmentação dos discursos. Enquanto um carro de som pedia para manifestantes resistirem às ações da Polícia, outros faziam apelo para que o público recuasse diante das bombas.
A tática da polícia de dispersar a multidão foi a mesma de protestos passados, houve lançamento de bombas no grosso da multidão que estava no gramado entre os prédios do Itamaraty e do Ministério da Justiça, mais acima do gramado do Congresso. Agora, o efetivo maior da polícia se concentra na Rodoviária, área também onde helicópteros sobrevoam.
Fonte: NMB
3 comentários
24 de May / 2017 às 21h30
Brasilia agora ta cheia de desmando e Gatinho Angora e Aecim PSDB mandado e mamando e malas cheias de dinheiro. MORU eh amigo de Aecyo ???Volta Dilma. Trabalhadores no poder Ja.
24 de May / 2017 às 21h34
Quim seus lideres Aeciu e Miseu Temi vao para Cadeia ?? Quim e Maria S Legitimamentira vao perder a mamata???A internet e verdadeira. Lula maravilhoso traz Luz para Todos.
24 de May / 2017 às 22h29
Você só esqueceu de mencionar que as manifestações contra Dilma eram financiadas pelos grupos que hoje tomaram o poder, e as manifestações de hoje é realmente do povo brasileiro. O povo está na rua dizendo Fora Temer e Diretas já. Para bons entendedores, essa matéria é bem parcial e a mensagem principal dela está bem clara, nas entrelinhas,mas está clara. Bons entendedores, entenderão