Aconteceu nesta manhã (24) na Assembleia Legislativa de Pernambuco sessão ordinária com a presença dos pais da garota Beatriz Angélica, Sandro Romilton e Lúcia Mota, e da delegada Gleide Ângelo, responsável pelo caso. A reunião teve como intuito o fortalecimento e a mobilização na busca de uma solução para o caso, que já perdura por 531 dias, como mostra um contador instalado na página principal do Blog Geraldo José. O encontro, proposto pelo deputado estadual Odacy Amorim, aconteceu durante numa sessão conjunta com a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos.
Durante a sessão a delegada Gleide Ângelo solicitou o apoio dos parlamentares pernambucanos para a divulgação das imagens do suspeito em rede nacional: "Pedimos em nome da polícia ajuda para uma campanha nacional, em todos os estados, nos jornais de abrangência nacional. Muita gente não tem acesso à internet. Temos que ter todas as formas e mecanismos de divulgação. Dessa forma a gente chega nele, sim. Eu tenho certeza de alguém vá conhecer. Temos algumas linhas de investigação, mas só vou saber a motivação certa quando a gente colocar as mãos nele e investigar. Tenho as imagens, mas não a identificação dele", disse a delgada.
Bastante emocionada, Lúcia Mota, sugeriu a criação de uma Comissão Especial para acompanhar as investigações, lamentou que mesmo com toda repercussão do caso eles ainda não tivessem sido convidados para tratar do assunto na Assembleia e reforçou seu apelo por justiça:"Em nenhum momento fomos convidados a participar de um nenhuma audiência. Pedimos a criação de uma comissão para acompanhar o inquérito, para investigar o caso Beatriz. A polícia já o identificou. Contamos com a colaboração do Brasil. Quantos casos já vimos recentemente, em outros países, de pessoas encontradas após denúncias? Eu não saí ainda do dia 10 de dezembro. Sofro todos os dias. Procuro minha filha todos os dias e não encontro. Eu devo isso a minha filha. Sou mãe de Beatriz e vou lutar por justiça enquanto houver vida", declarou sob forte emoção.
Nesta tarde a família, acompanhada por um grupo de pessoas da região que foram com eles a Recife, participam de um ato em frente ao prédio do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
Da redação
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