*Ana Regina Caminha Braga
Não é preciso ir longe para assistir exemplos de que a sociedade anda com vários problemas. Ligue a TV, assista ao telejornal e preste atenção nas matérias divulgadas. Violência, preconceito e corrupção são palavras já comuns em nosso dia a dia, e o pior, nós nos acostumamos com isso. Ações e valores como esses, nada mais são que o reflexo de um problema ainda maior: a falta de educação. Uma educação de qualidade e adequada para que nossas crianças e jovens possam crescer.
Tudo isso é reflexo de um Brasil que não dá amparo suficiente a educação, por isso digo que nós como educadores temos um papel ainda mais importante. Precisamos educar nossos jovens e crianças da melhor maneira. Precisamos estar atentos aos conteúdos que vamos desenvolver em sala. Essa é uma das obrigações de nós professores. Eu entendo que talvez nós não consigamos mudar o mundo, mas ao orientar e motivar nossos alunos a construção de um caráter, respeitando a si e ao próximo, já estaremos fazendo algo.
Quando trabalhamos valores reais como o respeito, confiança e aceitação das diferenças formamos adultos com uma maior capacidade de reflexão de seus atos, do certo e do errado. É nosso papel ajudar a entender e visualizar o mundo e seus desafios. Mas não podemos fazer isso sozinhos. Em casa, os pais e responsáveis também devem estar atentos.
Educar tem que ser uma ação conjunta. Não adianta tratarmos de tais valores na escola, quando em casa as crianças e adolescentes estão expostos a brinquedos, filmes e programas que trazem uma distorção da realidade. Quando expomos uma criança a esse tipo de realidade distorcida, ou que motiva atitudes inadequadas, sem o devido cuidado, damos a ela a chance de achar que aquilo é certo ou parte do real, o que acaba prejudicando seu modo de pensar e ver o mundo.
A mudança real começa na educação. É nossa obrigação orientar e fazer com que nossos alunos entendam suas atitudes e consequências, refletindo de forma correta sobre elas. Só assim os valores distorcidos podem se tornar algo raro.
*Ana Regina Caminha Braga ([email protected]) é escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar.
1 comentário
24 de May / 2017 às 05h12
EU CONCORDO COM A SENHORA,MAS,HA DE SE RESSALTAR O FATO DE QUE QUANDO AS MÃES USAVAM MAIS OS CHINELOS E OS PAIS USAVAM MAIS AS CINTAS,A POLICIA USAVA BEM MENOS OS CASSETETES.NÃO SE EDUCA UM FILHO NA PANCADA,CONTUDO O CASTIGO FISICO,ADEQUADO,APLICADO NA HORA CERTA E NO LOCAL ADEQUADO QUE A NATUREZA JA CRIOU PRA ISTO (NÁDEGAS) IMPÕE LIMITES QUE A CRIANÇA PASSA A RESPEITAR E RARAMENTE ULTRAPASSA.