Mesmo sabendo que os advogados da Odebrecht e o Ministério Público Federal estavam negociando as delações premiadas de ex-diretores da empresa sobre o pagamento de propina, muitos políticos ainda procuraram a empreiteira para pedir dinheiro via caixa 2. A informação foi dada pelo ex-executivo da Odebrecht Fernando Reis, dentro das investigações da Lava Jato. Segundo ele, o foco dos políticos eram as eleições de 2016. “Em 2016, nós não praticamos nada [de doação irregular], já com a Lava Jato em curso, já com nossos executivos presos, já com a consciência de que a Odebrecht estava fazendo uma delação e a imprensa divulgando isso. Mesmo assim, nós fomos buscados por vários políticos para fazer contribuição de campanha para caixa dois”, disse Reis.
Ele também contou que parte das doações feitas pela Odebrecht a prefeitos tinha o objetivo de evitar ameaças de cancelamento dos contratos de concessão na área de saneamento. “Tem sempre essa ameaça do ‘vou cancelar seu contrato'. No Brasil, apesar de que isso vem decrescendo, no Brasil ainda tem umas histórias.... tem mais história de ameaça do que de cancelamento efetivo. Mas a ameaça por si só afeta o financiador. Ela afeta uma série de coisas, afeta a empresa, afeta as garantias que você tem dado. É um transtorno a simples ameaça”, afirmou o delator.
“Então, nós adotamos como conceito dentro da Odebrecht Ambiental sugerir ao pessoal da construtora, e aos coordenadores disso, que a gente doasse pelo propósito institucional de manutenção da regularidade contratual”, completou Reis. De acordo com informações do portal G1, o delator explicou que as doações feitas pela Odebrecht se espalharam por partidos e candidaturas em várias partes dos país a partir de 2008, quando foi criada a Odebrecht Ambiental, braço do grupo que atua no setor de saneamento.
“A Odebrecht Ambiental foi criada em 2008, e o crescimento da nossa participação nos quatro relatos que eu trago aqui, ele vai crescendo de acordo com a empresa”, afirmou. “Pouquíssimas as doações que a gente fez em 2008. Em 2010, foram um pouquinho maiores. Em 2012, nas eleições municipais, a gente já estava presente em mais de 100 municípios, maiores ainda. Em 2014, um pouco menor porque eram eleições estaduais”, contou.
Fonte: NMB
2 comentários
16 de Apr / 2017 às 22h44
É puro LIXO humano, vejam a situação desses coitados e pare pra imaginar a situação dos seus vizinhos, desempregados, morrendo de fome e a beira da morte sem nenhuma chance de nada a ñ ser ficar refém das sobras daquilo que eles pedem aos empresários que por sua vez rouba as empresas publicas.
16 de Apr / 2017 às 22h51
É puro LIXO humano, vejam a situação desses coitados e pare pra imaginar a situação dos seus vizinhos, desempregados, morrendo de fome e a beira da morte sem nenhuma chance de nada a ñ ser ficar refém das sobras daquilo que eles pedem aos empresários que por sua vez rouba as empresas publicas. TODO brasileiro é um LADRÃO adormecido, quer testa, deixe uma CARRETA vira no contorno do BATALHÃO (Juazeiro) ou se torne politico.