A palavra Páscoa advém do nome em hebraico Pessach, que significa passagem, raiz da palavra Pessach, entretanto, remete à passagem do anjo exterminador, enviado por Deus para matar todos os primogênitos do Egito na noite do êxodo, noite que antecedia a libertação de Israel da escravidão egípcia. Deus então, orienta a Moisés e Arão, Números 12, a realizar o sacrifício de um cordeiro de um ano, sem defeito, deveria ser assado, seu sangue deveria ser aspergido nas portas das casas, comido com pães asmos (sem fermento) e com ervar amargas. Alí Deus estabelece um memorial. E por quê? Porque Deus quer que Seus feitos milagrosos não sejam esquecidos. No entanto que sua celebração é ordenada por Deus posteriormente:
“Estas são as solenidades do Senhor, as santas convocações, que convocareis ao seu tempo determinado: No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do Senhor”. Levítico 23:4,5 e “Celebrem os filhos de Israel a páscoa a seu tempo determinado”, Números 9:2.
Portanto, essa festa judaica, a Páscoa, comemorada pelos judeus, significa passagem. É realizada com o objetivo de fazer o povo recordar a libertação da escravidão egípcia. Vale ainda lembrar, que a Páscoa possuía um significado profético, o cordeiro que era imolado nesta festividade, apontava para o sacrifício de Jesus Cristo na Cruz.
Por vários séculos os judeus celebravam a Páscoa, por isso vemos Jesus com Seus apóstolos celebrarem essa festividade. “E, no primeiro dia da festa dos pães ázimos, chegaram os discípulos junto de Jesus, dizendo: Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa? E ele disse: Ide à cidade, a um certo homem, e dizei-lhe: O Mestre diz: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a páscoa com os meus discípulos. E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam a páscoa”, Mateus 26:17-19.
Jesus queria naquele momento mostrar o cumprimento profético da Páscoa Judaica, Ele era o Cordeiro que deveria ser imolado para libertar o mundo da escravidão do pecado. Queria mostrar que aquele Cordeiro que era continuamente imolado, O representava, verdade tanta que João Batista o chama de “... Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, João 1:29.
Jesus foi crucificado na festividade da Páscoa, não por coincidência, mas sim por determinação divina, Ele é o Cordeiro que foi sacrificado para libertar a humanidade da escravidão do pecado, bem como da regência de Satanás, figura de Faraó, na Páscoa Judaica. Na refeição pascal, Jesus institui o que os católicos chamam de Eucaristia e os evangélicos chamam de Ceia do Senhor. Ele agora cria um novo memorial para a Páscoa, “E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim”, Lucas 22:19. Portanto Jesus dá um novo significado a Páscoa, lembrar da morte Dele e da Sua ressureição.
Os elementos atuais, ovo, chocolate, coelho, consumo excessivo de vinho e outras iguarias, proibição de comer carne, nunca fizeram parte da verdadeira Páscoa. Alguns vieram do paganismo e foram introduzidos nas festividades religiosas. Quem conhece essencialmente a Páscoa saberá que essas coisas nada tem haver como a verdadeira Páscoa.
Na verdade Jesus Cristo é a nossa Páscoa, como aduziu Ap. Paulo: “A Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” 1 Coríntios 5:7.
Celebremos a nossa Páscoa, lembrando-nos da morte de Jesus Cristo, celebremos por que foi por causa de Seu Sacrifício, que fomos livres do pecado, da condenação eterna, porque caminhamos rumo a uma Nova Terra, isso fala de salvação, porque nos tornamos filhos de Deus, porque em Cristo temos acesso a Presença de Deus, porque Nele somos abençoados como foi Abraão. Celebremos a Páscoa vivendo uma vida sem fermento, sem pecados, celebremos a Páscoa, pois foi pela morte de um Cordeiro sem mácula que somos livres. FELIZ PÁSCOA! DEUS ABENÇOE TODAS AS FAMÍLIAS
Pr. Jean Lima dos Santos
Ascom MCP – Ministério Carismático Plenitude
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