A volta para casa terá um gosto especial para o estudante Tailan de Melo, 20 anos, que está participando, desde a última segunda-feira (20), da 15ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), realizada na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). O projeto 'Biomassa de banana verde como fonte alternativa de alimentação', desenvolvido no curso técnico de Agropecuária do Centro Territorial de Educação Profissional da Bacia do Rio Grande, em Barreiras (710 km de Salvador), no Oeste baiano, conquistou os prêmios de destaque na Mostra de Ciências e Tecnologia Escola Açaí/MCTEA e o terceiro lugar em Ciência Agropecuária.
Com a premiação, divulgada nesta sexta-feira (24), o estudante e seu professor co-orientador Rodrigo Arlindo, se credenciam para apresentar a experiência, desenvolvida em sala de aula, no âmbito do projeto Ciência da Escola da Secretaria da Educação do Estado, em evento que será realizado, em novembro, no Estado do Pará. "Eu estou muito feliz pelo reconhecimento. Ter participado da FEBRACE foi uma grande oportunidade, que agregou novos conhecimentos na minha vida", comemora Tailan de Melo.
O projeto de iniciação científica sobre a biomassa da banana verde aponta as propriedades desta fonte energética e nutricional valiosíssima e que muito contribui para gerar emprego e renda para pequenos produtores. Durante a pesquisa, foi constatado que parte da banana em estado verde é inutilizada e desprezada a céu aberto nos períodos de colheita e da maturação do fruto e, até mesmo, na seleção para a comercialização e o transporte entre lavouras. A biomassa verde impedirá este desperdício, fazendo com que o projeto tenha grande alcance social.
A professora Karine Najla Souza de Jesus, do Colégio Estadual Geovania Nogueira Nunes, no município de Itatim (235 km de Salvador), também voltará radiante para sua cidade, trazendo na bagagem o prêmio de Professor Destaque. Ela orientou as estudantes Cristiana Aparecida Couto e Noemy de Souza Queiroz, 16 anos, no projeto "Toxicidade de plantas medicinais em larvas do mosquito Aedes Aegypti".
Com a experiência científica, as estudantes descobriram que ervas medicinais muito populares no país, como a erva-cidreira e o eucalipto, são capazes de exterminar as larvas dos mosquitos. A professora Karine comemora. "Esta foi uma descoberta muito importante para as estudantes e uma esperança para o extermínio desse mosquito que tem causado tanto transtorno para a população da nossa cidade. Estamos felizes pelo alcance social e reconhecimento do projeto", afirma.
Secom Bahia
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