Uma das duas sobreviventes da tragédia na terça-feira, em que seis pessoas foram baleadas em Mar Grande, na Ilha de Itaparica, Edna Maria de Santana Senna, 77 anos, morreu na noite desta quarta-feira, no Hospital Geral de Santo Antônio de Jesus. Inicialmente, ela foi atendida no Hospital Geral de Itaparica (HGI), onde chegou com duas perfurações no abdômen, mas precisou ser transferida devido à gravidade.
“Edna Maria faleceu às 23h35. A família tinha esperança na recuperação dela. Ontem (quarta-feira), as filhas de Edna, Jussuara e Jocilene, que morreram no mesmo dia, foram enterradas. Não há como mensurar a dor desta família”, declarou o delegado Geovane Paranhos, titular da 24ª Delegacia (Vera Cruz). Não há informações sobre o enterro da idosa.
A neta dela, Flávia Luiza Senna Sacramento, 27 anos, continua internada no HGI. “Como ela foi atingida nas pernas, não corre risco de morrer. Aguardamos a recuperação dela para que possamos ouvi-la. No total, sete pessoas, entre aparentes e vizinhos, já prestaram depoimento”, disse o delegado.
Edna e a neta foram baleadas pelo sargento aposentado da Polícia Militar Itamar da Conceição Leal. Além delas, ele atirou nas filhas de Edna Jussara Clementina Senna Sacramento, 50, e Jocilene Santana Senna, 46, que morreram no dia do ataque.
O sargento e o filho dele, Ian Cardin Leal, 26, tinham como alvo o pescador Uanderson Senna dos Santos, 30, neto de Maria Edna, que na hora do crime, não estava reunido com a família. O motivo foi o fato de Uanderson ter evitado que Ian ateasse fogo na mulher durante uma briga há uma semana.
Depois que o sargento atirou nas mulheres, Ian, numa circunstância ainda não esclarecida pela polícia, usou a arma do próprio pai, uma pistola ponto 40, para matá-lo e depois atirou contra a própria cabeça.
Correio da Bahia
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