O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou hoje (14) que o governo estuda flexibilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), permitindo o uso de parte dos recursos para o pagamento de dívidas. Segundo Meirelles, a questão será definida amanhã (15), antes do anúncio previsto de medidas de estímulo à economia.
“Estamos estudando, sim, a questão do FGTS, se é realmente justificável e quais os impactos econômicos de se permitir que o trabalhador use uma parcela para pagar dívidas de alto custo. Toda essa relação de medidas será discutida e decidida amanhã com o presidente da República. A mesma coisa em relação à regularização de débitos tributários”, declarou, referindo-se à possibilidade de novo Refis, programa que facilita o pagamento de dívidas das empresas com o Fisco.
Meirelles falou a jornalistas após um almoço com a bancada do PSDB no Senado. Segundo o ministro, no encontro, houve a programação de um esquema de trabalho entre a equipe econômica e o partido da base aliada, prevendo “consultas e sugestões constantes”.
Para o ministro, a aprovação em segundo turno da PEC do Teto de Gastos pelo Senado ontem (13) demonstrou que a agenda de reforma econômica continua forte apesar da crise política. A PEC vincula os gastos públicos à inflação do ano anterior por um período de 20 anos.
“Evidentemente [a crise] pode, de um lado, aumentar a incerteza. Mas, por outro, a aprovação da PEC mostra que a agenda continua forte, imperturbável e seguindo o cronograma. Hoje os mercados estavam relativamente calmos por causa da aprovação da PEC”, afirmou Meirelles.
O ministro também demonstrou confiança na aprovação da reforma da Previdência, enviada pelo governo ao Congresso este mês. Na avaliação dele, debater os termos propostos pelo governo é “legítimo”. A reforma formatada pelo Planalto prevê idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem e um tempo mínimo de contribuição de 25 anos.
“Esse tipo de reforma não se faz sem debate. Em dito isso, a avaliação que recebi dos senadores é que esse debate seguirá normalmente. O senso de responsabilidade dos congressistas em relação à situação do país e, principalmente, da insustentabilidade do presente ritmo dos gastos públicos é o que vai prevalecer neste momento”, disse o ministro da Fazenda.
Agência Brasil
6 comentários
14 de Dec / 2016 às 22h48
Tiraram uma mulher honesta Dilma para colocar uma Quadrilha?? Cerra PSDBf 23 milhoes na Suiça e Mxeu temme 10 milhoes da Odebrecht na Cadeia
15 de Dec / 2016 às 06h22
Pois é,como pode ser honesto,alguem que praticava atos terroristas e assaltava Bancos ? Alguem que alem disto mente pra caramba ?
15 de Dec / 2016 às 06h40
MULHER HONESTA - kkkkkkk. Eu nem queria rir. Kkkkkk
15 de Dec / 2016 às 09h07
Só era honesta para corruptos. As famigeradas obras de transposição, Transnordestina, Etc.Etc.;Viajem nesta direção de Recife e Fortaleza e vejam onde foi parar menos da metade do dinheiro do povo. Nós é que temos que ficar malucos atrás de notas fiscais de colégio de filhos dependentes, Plano de saúde para receber só 40% do que nos tiraram e somos tratados como Bichos e os nossos direitos temos que pedir até pelo amor do pai Maior. Ninguém pega em armas contra o estado se não for por um interesse grande, Ficar rico sem esforço. Quebrei meu DVD, Lula o filho do Brasil.
15 de Dec / 2016 às 09h09
Esse Lula é um Pernambucano que envergonha a nós Pernambucanos trabalhadores. Assistam Lula o filho do brasil e comprovem. Tenho o DVD em casa.
15 de Dec / 2016 às 09h31
É COMO DIZEM: ISSO É UMA PIADA, OU UM CALA A BOCA COM AQUILO QUE É NOSSO. IMAGINEM A BUROCRACIA PARA ISSO ACONTECER...!!!