Moradores reclamam e Vereadora Neguinha assume defesa contra matadouro

A Vereadora Valdeci Alves (Neguinha da Santa Casa – PMDB) ocupou a tribuna da Câmara de Juazeiro nesta segunda feira, 21/11 para relatar sua visita ao matadouro “Campo do Gado” que vem incomodando toda a vizinhança com o mau cheiro.

Relatando que toda vez que recebe reclamações tem “várias vezes conversado com o pessoal da Vigilância Sanitária” “eles tem nos atendido e vão fazer a fiscalização lá” e que o mau cheiro e as moscas melhoram, mas logo volta; a Vereadora disse que foi à ADAB e acompanhada do Gerente, Uanderson Lopes de Souza, que “nos recebeu muito bem e me explicou o que está acontecendo lá”.

Segundo as informações de Uanderson Lopes, o matadouro possui dois veterinários possui licença do meio ambiente e existe uma lei que proíbe construção de casas próximas ao matadouro. O problema para a vereadora é que os moradores possuem escrituras de suas casas e “a população não tem culpa, se o prefeito na época autorizou a construção de um matadouro ali e ao mesmo tempo deu escritura para construções de casas”. A vereadora indaga: “E as pessoas tem de ser penalizadas? ”.

Afirmando que não há como conviver com o mau cheiro, Valdeci Alves requereu à Comissão de Agropecuária para fazer uma visita ao local e encaminhar uma solução que atenda aos moradores: “Não tem a mínima condição da prefeitura dar uma licença para um matadouro funcionar ali. Não podemos permitir que nossos irmãos continuem a conviver com aquele mau cheiro”. – Encerrou.

Amilton Ferreira

O Vereador Amilton Ferreira (PSL), vice-prefeito à época da liberação da construção do matadouro também comentou: “Vereadora, temos de nos lembrar que Juazeiro não tinha matadouro. Não sei se a prefeitura errou, mas a ADAB, a ANVISA, a Vigilância Sanitária, estavam penalizando os prefeitos que por acaso não implantassem os matadouros. Nós que integramos a Comissão de Agricultura e Pecuária dessa Casa estamos prontos para fazer essa visita” e levantou outras questões sobre o matadouro, como, segundo ele “a exploração do catingueiro”.