Na última sexta-feira, 18, o Secretário de Meio Ambiente e Ordem Pública de Juazeiro, Agenor Souza, participou pela primeira vez como integrante do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), da reunião dos novos membros da Câmara Consultiva Regional do Submédio São Francisco (CCRSMSF) que aconteceu em Petrolina.
O encontro teve como objetivo discutir e elaborar o planejamento estratégico para os próximos quatro anos na gestão do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) e os novos membros foram empossados em Setembro. Os representantes atuam em defesa do Rio do São Francisco na busca de melhorias ambientais e soluções para a crise hídrica que assola o Submédio São Francisco.
O Secretário Agenor Souza expôs algumas ideias e objetivos para buscar cada dia mais benefícios e melhorias para o Velho Chico. "Estou muito satisfeito em participar do comitê, agora tendo voz e voto para decisões. Não tenho dúvida que iremos contribuir muito e fortalecer o trabalho que já desenvolvemos em Juazeiro, em especial com o descaso com o uso da água em nossa região", explicou.
Uma das questões debatidas durante o encontro foi a atual situação do Lago de Sobradinho que apresenta uma vazão de 700m³/s e volume de apenas 6%, sendo exposta grande preocupação com a produtividade, onde inúmeras famílias sobrevivem do Rio assim como a navegabilidade do mesmo. Outro ponto também debatido foi a transposição do rio e, por fim foram discutidos encaminhamentos junto ao Ministério da Integração Nacional e à CODEVASF no sentido de encontrar uma solução imediata para o problema de esgotamento sanitário dos povoados Lagoa do Salitre, Capim de Raiz e Rodeadouro.
Ascom/Juazeiro
2 comentários
21 de Nov / 2016 às 21h00
Seria bom colocar no plano de trabalho estrategico pareceres sobre o uso da agua nos projetos de irrigacao em atencao à respectiva lei das aguas e de orrigação, com cobranca pelo seu real uso de prioridade. As bombas flutuantes só tem serventia qdo o rio estiver em sua cota ótima, pois sabemos que muitos atingidos indiretamente em tais projetos são desasistidos pelo governo. Um exemplo é Juazeiro que dita a lei propria de uso e ocupação do solo, e que qualquer empreendimento pitencialmente causador de dano ambiental deve ser feito EIA RIMA. Grandes e recentes projetos cambeiam em tais plano.
21 de Nov / 2016 às 21h13
E tais planos devem estar na estrutura de um EIA RIMA, e que o municipio dá as cartas para a instalaçao. Estes que aí fazem parte da camara consultiva, devem pensar na agenda XXI, Legislacao aplicada, estudos e modelos de caso, profissionais competentes informais. Sem esquecer de esclarescer a populaçao na tomada de decisoes. Assim esse planejamento terá rumo, não esquecendo outros usos ditos como prioritarios segunda a lei das aguas.