No dia 18, os estudantes da Universidade do Estado da Bahia definiram em assembleia pela ocupação do campus em protesto á PEC 241/55, que congela por 20 anos os investimentos com saúde e educação, sendo a 51º universidade ocupada no Brasil. Após 16 dias de ocupação, são 152 universidades ocupadas em todo o Brasil resistindo contra essa manobra golpista de Michel Temer, que tem como objetivo destruir a educação e saúde pública.
Entendendo que a pauta nacional tem impactos no dia a dia da universidade, elencamos com representatividade de todos os cursos uma série de demandas do Campus que podem parecer irrisórias, porém tem impacto direto na qualidade do ensino, como água potável na residência feminina e sinal de internet Wi-fi na biblioteca. Iniciamos uma rodada de negociações com os diretores do Departamento de Ciências Humanas e de Tecnologia e Ciências Sociais. Chegamos a um consenso sobre uma série de demandas, entendendo que a UNEB paralisa suas atividades por conta do processo de sucateamento da educação e que algumas pautas devem ser discutidas com a reitoria e outros órgãos competentes.
Em diálogos com a direção do DCH, o Movimento OcupaUNEB e Márcia Guenna assinaram um termo em que a direção se compromete a atender as demandas do movimento. Dentre essas demandas: construção de uma semana de integração entre todos os cursos com garantia orçamentária e inserção no calendário acadêmico em 2017.1; construção de um espaço com o pró-reitor da PRAES para debater, junto com os estudantes, sobre assistência estudantil; solicitação dos aparelhos de roteadores e reestruturação dos espaços coletivos (inserção de tomadas, cadeiras e mesas); melhorias na acessibilidade do departamento, garantindo o funcionamento do elevador até 29.11; solicitação para secretaria de transporte dos municípios e para empresa de transporte responsável com o intuito de construir uma rota que atenda as demandas dos estudantes (promover uma audiência pública nas câmaras de vereadores dos dois municípios para exigirmos a execução desse projeto); melhorias para residência (iluminação interna e externa, reforço na segurança e entrega imediata de 7 ventiladores).
Em contrapartida, no DTCS, o diretor Jairton Fraga, após acordos em reuniões de negociação com os representantes de cada curso e presença do prefeito de campus, recuou e modificou o documento, colocando que as demandas exigidas já são encampadas pela direção e que o movimento de ocupação vem atrapalhando o andamento destas, deslegitimando o processo de negociação em que o mesmo participou na íntegra. Além disso, para deslegitimar a comissão de negociação, o diretor condicionou sua assinatura, no termo de acordo, a assinatura do Diretório Acadêmico Livre de Agronomia (DALA), entidade que desde o início vem se colocando contra a ocupação e difamando os estudantes.
Apesar de tudo isso, o Movimento OcupaUNEB continua firme na luta a favor dos/as estudantes e a sempre aberto ao dialogo. Acreditamos, que assim como no DCH, o corpo discente do DTCS espera por ganhos concretos.
NÃO A PEC 55
NENHUM DIREITO A MENOS
FORA TEMER
Movimento Ocupa UNEB
1 comentário
04 de Nov / 2016 às 19h46
"O país está quebrado", mas tem a 6ª maior reserva cambial do planeta. "O país está quebrado", mas deu aumento de 41% para o judiciário, que vai onerar os cofres públicos em 55 bilhões em 3 anos. "O país está quebrado", mas injetou 20 BILHÕES na privatizada Oi, que está falindo e sonegou 65 bilhões. "O país está quebrado", mas as velhas raposas não cortam UM CENTAVO nos salários astronômicos, nos benefícios imorais e tantas outras regalias dos três poderes. Em vez disso, corta em cima dos DIREITOS do povo. O país gasta 45% do orçamento para pagar JUROS aos banqueiros. E os super-ricos, que r