Nesta quarta-feira, 26, às 07h, será julgado no Fórum de Petrolina o assassinato dos jovens juazeirenses Juliano Guerra e Humberto Ferreira de Oliveira. O crime aconteceu no primeiro dia de janeiro de 1994, em Petrolina, após uma infinidade de brigas que aconteciam entre rapazes das duas cidades. O suspeito de ter cometido o crime é Emanuel, que já foi denunciado por tráfico de armas, mas sobre o assassinato de Humberto e Juliano só agora, 22 anos depois, haverá o primeiro julgamento.
O crime, que aconteceu na Rua do Coliseu, em Petrolina, voltou à tona na região nesses últimos dias, desde que a data do julgamento fora maracada. Familiares dos três lados (Humberto, Juliano e Emanuel) fazem campanhas tentando sensibilizar a população. Em mensagens pelo whatsapp, amigos e familiares de Emanuel dizem que o crime foi "claramente um caso de legítima defesa" e que "ninguém nem mais lembrava de tal tragédia". Entretanto, nenhuma arma foi encontrada com os jovens assassinados.
Também através de redes sociais, familiares e amigos de Juliano e Humberto convidam as pessoas para assistirem o julgamento. "Aquele crime que causou dor e revolta para nossas famílias, para nossos amigos, só agora vai ser julgado e isso, sozinho, já é um absurdo. Aí agora a gente se depara com mensagens dizendo que foi legítima defesa, que ninguém lembrava. Como assim? E minha mãe, meu pai? Eles não deixam de pensar nisso um único dia. E a família de Beto? Eles tinham também que esquecer e deixar que os responsáveis pelo crime vivam suas vidas, porque cresceram e formaram uma família? Mas aqueles dois garotos que foram assassinados não tiveram a oportunidade de crescer, construir uma família, ser feliz", disse o irmão mais velho de Juliano, Walter Guerra Filho.
Após tantos anos sem brigas entre os jovens de Juazeiro e Petrolina, Walter Filho afirma que tudo o que eles não querem é que elas retornem. "Nós não queremos novamemte que se crie aquelas confusões. Aquilo acabou. Nós queremos que haja justiça. Nenhuma vida deve ser em vão. Se o preço que meu irmão pagou foi com a vida, a pessoa que tirou sua vida deve pagar por isso à justiça, na cadeia. Pedimos aos amigos que nos apoiem nessa luta e compareçam conosco no julgamento.", conclui.
Ascom
6 comentários
24 de Oct / 2016 às 13h01
Como assim nenhuma arma foi encontrada? O próprio irmão de uma das vítimas em seu depoimento afirma que juliano colocou uma arma na cabeça do réu. Não adianta criarem histórias fantasiosas pq no dia do julgamento tudo será provado.
24 de Oct / 2016 às 17h13
Parem de apelar tanto porque ta feio, se vcs contassem o caso como de fato aconteceu, vocês nao precisariam se expor tanto como estao fazendo e com certeza a justiça que vcs tanto almejam seria feita, mas a questao é que a historia contada por vcs está altamente distorcida..
24 de Oct / 2016 às 18h26
Sera provado mesmo ... que eles assassinaram...dois garotos ...
25 de Oct / 2016 às 01h38
Legítima defesa?! METRALHOU Humberto que estava dentro do carro! JUSTIÇA!
25 de Oct / 2016 às 15h29
Pq não publicou o comentário que mandei ontem?... Resposta aos leitores: O Blog deixou de publicar dezenas de comentários encaminhados nesta matéria, primeiro porque a grande maioria não assume uma identidade verdadeira, são nomes fictícios, a exemplo do "Acorda meu povo", que cobra a publicação do seu comentário mas sequer tem coragem de assinar a reivindicação, deixando para o veículo a responsabilidade sobre eventuais contestações jurídicas. Recebemos quase uma centena de comentários, de parte a parte, a grande maioria com acusações, contra as vítimas e os réus, opiniões pessoais sobre o fato, que não são objeto de interesse jornalístico. Cabe à justiça dar o seu veredicto, que será amplamente divulgado assim que a justiça se pronunciar.
26 de Oct / 2016 às 03h38
A lei da semeadura,se colhe o que planta. Quem errou vai ter que pagar! Que poupa o lobo sacrifica as ovelhas.